Economia

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A WEG, gigante de motores elétricos que se tornou a nova queridinha dos investidores da bolsa de valores, apresentou no quarto trimestre lucro líquido de R$ 500,5 milhões

Correio Braziliense
postado em 21/02/2020 04:15
A safra de bons resultados corporativos
A temporada de balanços revela que há algo de muito positivo na economia brasileira. No ano passado, a Petrobras lucrou R$ 40,1 bilhões – é o maior valor nominal (sem considerar a correção pela inflação) da história das empresas de capital aberto do Brasil. No mesmo ramo de negócios, a companhia privada PetroRio aumentou em 94% suas receitas líquidas em 2019. A WEG, gigante de motores elétricos que se tornou a nova queridinha dos investidores da Bolsa de Valores, apresentou no quarto trimestre lucro líquido de R$ 500,5 milhões, alta de 49% na comparação anual e muito acima das previsões dos analistas. Uma das maiores produtoras de carne bovina do mundo, a Marfrig reportou nesta semana o seu primeiro resultado depois da saída da BND ES do capital da companhia. No quarto trimestre de 2019, lucrou R$ 27 milhões. É pouco diante de seu porte, mas representa uma virada espetacular em relação à performance de um ano antes, quando teve prejuízo de R$ 1,3 bilhão.




“Desmatamento da Amazônia será catastrófico”, diz presidente da Suzano
Walter Schalka (foto), presidente da Suzano, maior produtora mundial de celulose, deu uma incisiva entrevista à agência Bloomberg. Perguntado sobre o ritmo de desmatamento da Amazônica neste ano, ele respondeu que “será catastrófico, ainda pior que no ano passado”. Schalka é um dos poucos líderes empresariais a se posicionar em defesa da floresta brasileira. Sobre o papel do governo, afirmou não achar que “esteja favorecendo o desmatamento, mas não está criando condições para evitá-lo.”


Victoria’s Secret é vendida para fundo de investimento
A americana Victoria´s Secret, um dos ícones da moda nas últimas décadas, vive uma crise sem fim. Investigações mostram que diversas “angels”, como são chamadas as suas famosas modelos, sofreram assédio sexual de executivos da empresa; as finanças não vão bem e a estética sexualizada da marca parece não combinar com os novos tempos. A crise resultou na venda de 55% da grife para o fundo de private equity Sycamore Partners, por US$ 1,1 bilhão, mas o mercado tem dúvidas sobre o futuro do negócio. 



Entidades se unem pela qualidade da cerveja
O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) e a Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva) vão lançar o “Programa de Gestão da Qualidade” para cervejarias. A iniciativa é inédita e une grandes e pequenos produtores em prol da qualidade da cerveja no Brasil. Segundo as entidades, o projeto resultará em um sistema de “avaliação, diagnóstico, criação de plano de ação e melhoria contínua”. O projeto será acompanhado pelo Senai-MG e tem apoio do Sindbebidas-MG e da Fiemg.






770 mil podcasts
regulares (com periodicidade definida) existem no mundo, segundo estudo do Reuters Institute for the Study of Journalism. Os programas jornalísticos são os que mais crescem: 32% entre janeiro e outubro de 2019 na comparação com o mesmo período de 2018


Rapidinhas

» A empresa mineira Tropicool, especializada em polpa de açaí e manga, conseguiu um feito raro: abriu um quiosque no Dubai Mall, o maior shopping do mundo e um dos espaços comerciais mais disputados do Oriente Médio. A unidade começou a funcionar há seis dias como parte do projeto de expansão internacional da marca.

» Segundo Rafael Vaz, presidente da Tropicool, a ideia é lançar no exterior outros sabores brasileiros, como cupuaçu e graviola. Em Dubai, a empresa também participa da Gulfood, maior feira de alimentação do Oriente Médio. O executivo afirma que a marca Tropicool será lançada no Brasil em abril, durante evento programado para São Paulo.

» A montadora alemã Audi vai investir R$ 10 milhões na instalação, até 2022, de 200 estações de recarga de veículos elétricos no Brasil. Segundo a Audi, que realiza o projeto em parceria com a empresa de energia Engie, os pontos ficarão em shoppings, academias, hotéis e restaurantes, locais que permitem ao cliente deixar o veículo enquanto faz outra atividade.

» A infraestrutura ineficiente é um dos entraves para o crescimento do mercado de elétricos no Brasil. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), existem apenas 300 pontos de recarga no país, número irrelevante especialmente em uma nação de dimensões continentais.
 
 

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