Correio Braziliense
postado em 21/02/2020 09:47
Com a faixa de R$ 3,80 a R$ 4,42 para o dólar citada como "novo normal" pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e a alta do dólar persistente ante divisas emergentes no exterior por causa dos temores com o coronavÃrus, o preço do dólar segue sua escalada no mercado interno. A moeda americana já abriu a sexta-feira quebrando a sequência de recordes do Plano Real, ao atingir máxima intraday em R$ 4,4066 (+0,35%) no mercado à vista. O dólar para março teve máxima em R$ 4,4090 (+0,32%).
Mesmo se a trajetória de alta persistir, alguns agentes dizem que o Banco Central pode continuar ausente, dada a valorização externa frente outras divisas emergentes. No entanto, o Ãndice DXY recua nesta sexta em meio a uma realização de ganhos recentes. Como a moeda ante o real acumula alta de 9,74% em 2020, não são descartadas vendas pontuais.
Nesta véspera do carnaval no Brasil, investidores reforçam posições defensivas por causa da reabertura dos mercados domésticos apenas na quarta-feira de Cinzas à s 13h. Há incertezas sobre os desdobramentos dos mercados internacionais nesse perÃodo e também se vão ocorrer novos ruÃdos polÃticos no Brasil.
Os agentes financeiros afirmam que a atividade econômica fraquÃssima, a inflação baixa e sinais de possÃveis maiores desequilÃbrios nas contas públicas sustentam um pano de fundo de cautela em meio à espera do andamento das reformas tributárias e administrativa, que ficam para depois do carnaval.
Às 9h23, o dólar à vista subia 0,24%, a R$ 4,4016. O dólar para março avançava 0,15%, a R$ 4,4015.
Mais cedo, o Ãndice de Confiança da Construção (ICST) mostrou recuo de 1,4 ponto em fevereiro, para 92,8 pontos. Apesar da queda pontual, o Ãndice registrou a nona alta em médias móveis trimestrais, passando de 91,9 pontos em janeiro para 93,0 pontos. Já o Ãndice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) subiu 0,35% em fevereiro, acelerando o ritmo de alta frente a taxa de 0,26% em janeiro.
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