Economia

Mercado reduz projeção de crescimento da economia brasileira em 2020

Estimativa de crescimento do PIB vem sendo revista para baixo desde o início do ano

Correio Braziliense
postado em 26/02/2020 13:52
Analistas do mercado financeiro estão preocupados com os possíveis impactos do surto de coronavírus na economia brasileiraO mercado financeiro voltou a reduzir a perspectiva de crescimento da economia brasileira neste ano de 2020. A projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 2,23% para 2,20% no Boletim Focus desta semana, que foi divulgado nesta quarta-feira (26/2) pelo Banco Central (BC).

A estimativa de crescimento do PIB vem sendo revista para baixo desde o início do ano. Só na semana passada, por exemplo, caiu de 2,3% para 2,23%. Isso porque os analistas do mercado financeiro estão preocupados com os possíveis impactos do surto de coronavírus na economia brasileira e também por conta da frustração com os indicadores econômicos do ano passado - o Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, por exemplo, marcou 0,89% em 2019, abaixo da previsão de alta de 1,2% para o PIB do Brasil em 2019. 

Porém, deve continuar caindo nas próximas semanas. Afinal, o Boletim Focus desta semana apresenta as análises feitas pelo mercado na semana passada. Isto é, antes da confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil e antes da escalada do vírus na Itália, que tem ameaçado o crescimento econômico da Europa e também pode afetar o Brasil.

Dólar

Já a projeção da taxa de câmbio que será registrada ao fim deste ano foi revista para cima. O mercado elevou de R$ 4,10 para R$ 4,15 a previsão do câmbio. Afinal, o dólar vem subindo desde o início do ano e voltou a bater recordes nesta quarta-feira por conta da desaceleração da economia mundial, provocada pelo crescimento do surto de coronavírus. 

Preços e juros

A perspectiva da inflação de 2020 também foi alterada. O mercado revisou a projeção da alta de preços de 3,22% para 3,20% - isto é, ainda mais distante do centro da meta de inflação. que é de 4% neste ano. Já a taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 4,25%

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