Empresas continuam despreparadas para Lei Geral de Proteção de Dados
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entra em vigor em agosto, mas as empresas não parecem preocupadas em se adequar às novas regras que disciplinam o uso de informações dos clientes. A consultoria Gartner publicou uma pesquisa afirmando que 30% das companhias brasileiras não estarão prontas para as mudanças. Outro estudo, da ICTS Protiviti, apresentou um panorama negativo para as micro e pequenas empresas. Segundo a consultoria, 58% das PMES não começaram sequer a implementar as medidas necessárias para o cumprimento da lei. Não custa lembrar: as multas previstas para quem desrespeitar a legislação podem chegar a 2% do faturamento bruto da companhia, contanto que a punição não ultrapasse R$ 50 milhões. Alguns empresários se apoiam na burocracia brasileira. Eles alegam que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão responsável por acompanhar e aplicar as sanções previstas, não foi plenamente constituída, o que traz insegurança jurídica ao processo.
Análise de dados auxilia na geração de receitas
Na nova era tecnológica, o garimpo digital dos dados de clientes é fundamental para o sucesso das empresas. Um estudo realizado pela consultoria KPMG a pedido do Google Brasil consultou CEOs das maiores agências de publicidade do país. Para 82% dos pesquisados, os dados são vitais para a geração de fontes de receita para as empresas, mas só 9% dos executivos afirmaram que a estratégia já é uma realidade. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) deverá mudar esse cenário.
A vez das logitechs
Depois das fintechs (startpus do mercado financeiro), das agtechs (ligadas ao agronegócio), das edtechs (do setor de educação) e muitas outras, agora é a vez das logitechs, como são chamadas as empresas iniciantes da área de logística. Segundo um estudo realizado pela consultoria Liga Insights, já existem 317 logitechs no país. O número elevado, dizem os especialistas do setor, é resultado direto da retomada de projetos de infraestrutura.
Coronavírus reduzirá produção mundial de smartphones
O fechamento de fábricas na China, no Japão e na Coreia do Sul em decorrência do avanço do coronavírus afetará um dos setores mais importantes da economia global: a produção de smartphones. Segundo a consultoria Strategy Analytics Wireless Smartphone Strategy (WSS), a proliferação do Codiv-19 reduzirá em pelo menos 10% a fabricação dos aparelhos. Apenas na China, epicentro da epidemia, a queda será de 15%.
- 150%
foi quanto
cresceram as
buscas pela
expressão
“carne vegetal”
no Google nos
últimos quatro anos.
O número reforça
a força desse
novo mercado
Rapidinhas
» O interesse dos jovens pelos campeonatos europeus de futebol levou a Uefa Champions League a planejar ações para o mercado brasileiro. Em abril, a liga vai inaugurar, em São Paulo, um espaço com mil metros quadrados para atrair fãs. Segundo os organizadores, o local terá exposições e atividades interativas.
» O governo japonês admitiu a possibilidade de adiar a Olimpíada de Tóquio-2020. Segundo Seiko Hashimoto, ministra dos Esportes, o Comitê Olímpico Internacional (COI) considera o avanço do coronavírus um risco real para atletas e turistas. Na Era Moderna, o evento foi cancelado apenas em períodos de guerras (1916, 1940 e 1944).
» Fazer comprar nos finais de semana caiu no gosto dos brasileiros. É o que revela uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, SPC Brasil e Sebrae. Segundo o estudo, 75% dos brasileiros acham conveniente abrir lojas de rua, shoppings e supermercados aos domingos e feriados.
» O Totoykids, produtora de conteúdo criada nos Estados Unidos pelos mineiros André Vaz e Isa Vaal, atingiu a marca de 11 bilhões de views nas versões em português, inglês e espanhol, com vídeos assistidos por crianças de 48 países. No ar há cinco anos, o Totoykids é um dos maiores canais infantis de entretenimento on-line do mundo, com 16,4 milhões de inscritos.
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