Economia

Coronavírus: Itaú reduz projeções para PIB mundial, chinês e europeu

As alterações foram feitas pautadas por expectativas de que a difusão pelo mundo, atingindo mais de 80 países em todas as regiões

Correio Braziliense
postado em 08/03/2020 12:55
As alterações foram feitas pautadas por expectativas de que a difusão pelo mundo, atingindo mais de 80 países em todas as regiõesA equipe de analistas do Itaú Unibanco enviou para clientes do banco na noite de sexta-feira, 6, relatório em que reporta revisão da sua projeção de crescimento mundial em 2020 de 3,1% para 2,7%.

"Também baixamos nossas previsões de crescimento para China no ano, para 5,3% ante 5,8%, e Europa, para 5,3%, ante 5,8%. Mas mantemos a projeção de crescimento do PIB dos EUA em 2,0% para 2020", escreveram os economistas do Itaú Unibanco.

"Em nossa visão, as respostas de política econômica ajudarão a amortecer a queda, mas os riscos adversos para o cenário permanecem", apontaram os analistas. As alterações foram feitas pautadas por expectativas de que a difusão pelo mundo, atingindo mais de 80 países em todas as regiões, vai afetar a economia mundial.

"Antes concentrado na China, o novo coronavírus continua a se difundir pelo globo, atingindo mais de 80 países em todas as regiões. Além de um grande problema de saúde pública, a epidemia segue afetando preços de ativos e as cadeias de produção global", acrescentaram os economistas do Itaú Unibanco.

De acordo com os profissionais do banco, para mitigar os impactos da epidemia na economia e nas condições financeiras, também crescem apelos por políticas econômicas mais estimulativas.

Foi nesse contexto, avaliam os economistas do Itaú, que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) implementou um corte emergencial de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros norte-americana. "Em nossa visão, uma nova redução, de 0,25 ponto, provavelmente está a caminho", observam

Para o Itaú Unibanco, os EUA parecem mais resilientes neste momento e, apesar de uma pequena desaceleração no curto prazo, devem se recuperar de maneira mais rápida nos trimestres à frente, devido aos estímulos monetários. A exemplo do Fed, outros bancos centrais também seguiram ou ainda devem seguir na mesma direção.

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