Correio Braziliense
postado em 08/03/2020 20:11
A cotação internacional do petróleo sofreu a maior queda intradiária dos últimos 11 anos neste domingo (8/3). O preço do barril, que já caiu 10% na última sexta-feira (6), despencou mais de 20% na abertura dos mercados asiáticos. Com isso, o barril já está sendo negociado a US$ 35.
O preço diz respeito ao Petróleo Brent - um petróleo cru que é usado na produção de combustíveis e começou o ano com o barril cotado a US$ 66.
Os preços internacionais do petróleo vêm caindo há semanas por conta dos impactos do coronavírus na demanda mundial do produto. E passaram a afundar na última sexta-feira em decorrência do racha da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
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O patamar, contudo, preocupa investidores de todo o mundo. E pode afetar até os negócios brasileiros. Afinal, esse preço tira rentabilidade da produção do pré-sal e, por isso, atinge a Petrobras.
"O petróleo vai continuar caindo e isso puxa a Petrobras para baixo. E, como tem um preço significativo no índice Ibovespa, a Petrobras acaba puxando tudo para baixo na Bolsa", alertou o economista-chefe da Nova Futura, Pedro Paulo Silveira, indicando que a Bolsa de Valores de São Paulo deve ter mais um dia de muito nervosismo nesta segunda-feira (8), mesmo com a intervenção do Banco Central, que prometeu vender US$ 1 bilhão em reservas nesta segunda para tentar conter a alta do dólar na manhã desta segunda.
"O petróleo vai continuar caindo e isso puxa a Petrobras para baixo. E, como tem um preço significativo no índice Ibovespa, a Petrobras acaba puxando tudo para baixo na Bolsa", alertou o economista-chefe da Nova Futura, Pedro Paulo Silveira, indicando que a Bolsa de Valores de São Paulo deve ter mais um dia de muito nervosismo nesta segunda-feira (8), mesmo com a intervenção do Banco Central, que prometeu vender US$ 1 bilhão em reservas nesta segunda para tentar conter a alta do dólar na manhã desta segunda.
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