Correio Braziliense
postado em 13/03/2020 11:45
O Banco Central chinês anunciou nesta sexta-feira (13/3) uma redução no índice de reserva obrigatória dos bancos, liberando 550 bilhões de iuanes (70,6 bilhões de euros) para apoiar a economia.
Esse índice, que força os bancos a manter a liquidez no banco central, diminuirá meio ponto percentual a partir de segunda-feira, informou o instituto de emissão em um comunicado, no momento em que a China enfrenta uma forte desaceleração econômica, devido à epidemia da COVID-19.
Ao reduzir os fundos que são forçados a reter, o Banco Central permite que os bancos comerciais emprestem mais às empresas para apoiar a economia real.
A última queda foi em 6 de janeiro. Pequim reduziu a taxa de reserva obrigatória em meio ponto, injetando cerca de 100 bilhões de euros na economia.
Enquanto a economia chinesa sofreu no ano passado o contra-ataque da guerra comercial deflagrada pelos Estados Unidos de Donald Trump, o Banco Central já havia reduzido essa taxa três vezes.
Agora, o coronavírus apresenta um desafio muito mais sério à economia chinesa, praticamente paralisada em fevereiro pelas medidas impostas por Pequim contra a epidemia.
Testemunho da interrupção, a atividade manufatureira despencou no mês passado para um nível nunca alcançado.
De acordo com o índice oficial dos gerentes de compras divulgado no final de fevereiro, este último caiu de 50 em janeiro para 35,7.
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