Economia

Itaú Unibanco disponibiliza nova linha de crédito com juros 3,75% ao ano

Medida faz parte do pacote de R$ 40 bilhões anunciado pelo governo há duas semanas para pequenas e médias empresas, mas que ainda não foi regulamentado pelo CMN

Correio Braziliense
postado em 06/04/2020 10:37
Medida faz parte do pacote de R$ 40 bilhões anunciado pelo governo há duas semanas para pequenas e médias empresas, mas que ainda não foi regulamentado pelo CMNApesar de o Conselho Monetário Nacional (CMN) ainda não ter publicado a regulamentação das operações dos bancos para os empréstimos para a folha de pagamentos de pequenas e médias empresas, o Itaú Unibanco já anunciou que, a partir desta terça-feira (7/4) já vai disponibilizar a linha de crédito emergencial para o custeio da folha. A expectativa do banco é que o CMN divulgue as regras ainda nesta segunda-feira.

A contratação será feita de forma 100% digital pela ferramenta Itaú Empresas e os detalhes estarão disponíveis na página do banco. A iniciativa é resultado do pacote de R$ 40 bilhões anunciado pelo governo há pouco mais de duas semanas e que será custeado em sua maioria pelo Tesouro Nacional. O Tesouro será responsável pelo custeio de 85% desse valor via um fundo que será administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os 15% restantes serão aportados pelos bancos privados que aderirem ao programa de repasse. 

A iniciativa foi finalmente formalizada pelo governo na sexta-feira semana passada por meio da publicação da medida provisória (MP) nº  944,que trata do Programa Emergencial de Suporte a Empregos em meio à pandemia da Covid-19, provocada pelo novo coronavírus. 

Saiba Mais

De acordo com comunicado do Itaú Unibanco, as empresas que possuem o serviço de folha de pagamento junto ao banco e não apresentem atrasos  nos últimos seis meses poderão solicitar o financiamento que garantirá os salários de seus funcionários por até dois meses. 

Poderão solicitar o  serviço empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões no ano de 2019, exceto se pertencerem a conglomerado que exceda esse valor. A medida conta, ainda, com carência de seis meses para o pagamento da primeira parcela, prazo de 30 meses e taxa de juros prefixada em 3,75% ao ano, ou seja, sem qualquer spread bancário. Como contrapartida, as empresas que tomarem o financiamento não poderão demitir os empregados cujos salários foram financiados pelo período de dois meses.

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