Economia

Para Mansueto, desafio maior é se preocupar com recursos para Saúde

Secretário do Tesouro prevê um buraco fiscal de R$ 500 bilhões para o setor público em 2020, frente a R$ 61 bi no ano passado. Apesar disso, frisa que preocupação é com a Saúde, independentemente da questão fiscal

Correio Braziliense
postado em 07/04/2020 13:05
Mansueto ressaltou que o governo se preparou para os próximos três meses, e que o Brasil está fazendo mais que outros países, mas que se for necessário mais que três meses de ações de auxílio à população, caso a quarentena seja estendida, será necessário sentar e discutir as ações.O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse na manhã desta terça-feira (7/4) que o grande desafio no momento é garantir recursos para a Saúde, independentemente da questão fiscal.

“Que todos tenham recurso para fazer o que for necessário para atender todas as pessoas em situação de necessidade”, disse. Mansueto afirmou que é preciso colocar como prioridade verba para a Saúde e para a população mais vulnerável.

O economista prevê que o déficit primário do setor público (governo federal, estados e municípios) deve chegar a R$ 500 bilhões em 2020, frente a R$ 61 bilhões do ano passado. Ele pontuou que o déficit é necessário, e que é preciso “aceitar de forma adulta”, frisando a necessidade de não se criar despesas permanentes - ou seja, nada que comprometa o orçamentos dos próximos anos. As falas foram feitas durante seminário E Agora, Brasil?, encontro que está sendo feito virtual e que é organizado pelos jornais Valor e O Globo.   

Questionado sobre a operacionalização das ações anunciadas pelo governo, como o pagamento do auxílio de R$ 600 a trabalhadores informais, Mansueto afirmou que a dificuldade de entrega das ações anunciadas é generalizada, alcançando outros países. “Não é exclusivo do Brasil”, disse, pontuando que a situação pegou todos de surpresa. Ele citou que, apesar disso, o Brasil conta com o Sistema Único de Saúde (SUS), que permite que verba para a Saúde aia do governo federal e chegue a qualquer lugar do país que tenha necessidade. 

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Mansueto ressaltou que o governo se preparou para os próximos três meses, e que o Brasil está fazendo mais que outros países, mas que se for necessário mais que três meses de ações de auxílio à população, caso a quarentena seja estendida, será necessário sentar e discutir as ações.

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