A preocupação é de que o volume de cortes discutido nesta quinta em videoconferência seja equivalente a apenas uma fração da perda de demanda, que alguns operadores estimam em 35 milhões de barris por dia. “Veio bem menor do que os analistas esperavam, isso fez com que as bolsas devolvessem a alta forte registrada mais cedo. O corte de 10 milhões de barris é metade do esperado pelo mercado, e isso fez as ações da Petrobras, que antes subiam forte, reverterem a alta e caírem cerca de 1,5% na hora que saiu a notícia, puxando consigo o Ibovespa”, avaliou Cristiane Fensterseifer, analista de ações da Spiti.
O dólar comercial, por sua vez, apresentou baixa de 1,02%, cotado a R$ 5,088 para compra e R$ 5,090 para venda. Na semana, a moeda norte-americana acumulou queda de 4,42%, depois de quase três meses de altas consecutivas. A economista-chefe da Reag Investimentos, Simone Pasianotto, considera ainda um recuo tímido.
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Entre os indicadores, foi divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que mede a inflação. No mês de março houve uma alta de 0,07% na comparação mensal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na base de comparação anual, a alta foi de 3,30%. Foi o menor resultado para o mês de março desde o início do Plano Real e abaixo do esperado pelos economistas.
*Estagiária sob supervisão de Fernando Jordão