Economia

Live CNC explica sobre intenção de consumo das famílias (IFC)

A economista responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva, foi convidada para explicar melhor o assunto

Fernanda Strickland*
postado em 17/04/2020 22:45
A economista responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva, foi convidada para explicar melhor o assuntoA Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) promoveu uma Live no Instagram chamada IFC piora em abril por efeito da crise do coronavírus. Com a queda do índice da Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), realizada pela CNC entre 20 de março e 5 de abril, a economista responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva, foi convidada para explicar melhor o assunto.

A Intenção de Consumo das Famílias (IFC) é uma pesquisa que se realiza desde 2010. Em todos os estados do país e no Distrito Federal (DF). A intenção de consumo das famílias brasileiras em abril apresentou uma queda de 2,5%, o que nos últimos dois meses tinha mostrado que ela estava em alta.

Catarina explica: "A relação da queda com essa pandemia de Covid-19 já era esperada porque, com essa pandemia, as pessoas começaram a ficar mais preocupadas, principalmente depois da quarentena ou do fechamento do comércio. Então, já era esperado que o consumo fosse reduzir porque não há onde consumir. E apesar da internet, há uma grande quantidade de pessoas preferem consumir pessoalmente do que on-line. Com as lojas fechadas, já era esperado que tivesse impacto nas famílias".

Quando perguntada se havia uma expectativa sobre o impacto, ela respondeu: "É uma coisa totalmente nova que a gente nunca tínhamos passado antes. Por isso que não se sabia o quanto seria o valor exato para esperar, não sabemos ainda nem até quando vai durar. Então, é difícil a gente fazer qualquer estimativa".

Os índices medidos pela pesquisa de intenção de consumo das famílias de acordo com Catarina são separados em grupos. O primeiro com as condições atuais, que é trabalho atual e a renda atual, que observa como o consumidor está sentindo sua situação. A segunda parte é como ele percebe o consumo atual e como percebe acesso ao crédito para fazer consumo e como ele percebe a situação de compra de produtos duráveis. O terceiro grupo tem a ver com o futuro, a perspectiva das famílias em relação às profissões e perspectivas em relação ao consumo. 

"Nos índices tentamos ter uma abrangência geral, assim como ele está como ele quer consumir e como ele pretende consumir tem que tentar tudo que pode impactar nas escolhas das famílias”, explica.

Saiba Mais

Segundo a economista, o acesso ao crédito vem crescendo, e taxas de juros, diminuindo. Então, tudo está incentivando o consumidor a consumir mais, assim ajudando a economia. Porém, bens duráveis têm caído nas avaliações, pois os consumidores estão pensando muito antes de comprar. As famílias estão mais cautelosas na hora de consumir devido à incerteza de como ficarão esses bens depois da crise do coronavírus.


*Estagiária sob a supervisão de Vicente Nunes

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