O Plano Pró-Brasil, apelidado de Plano Marshall, em referência a um programa implementado após a Segunda Guerra Mundial, para estimular a recuperação econômica da Europa, “teve muito ruído”, segundo Mattar. “As pessoas são boas, querem contribuir. A retomada da infraestrutura é importante, mas não com dinheiro público. Nós não temos dinheiro, o setor privado tem. O que precisamos fazer é atrair o capital privado, facilitar a entrada, ser mais ágeis nas licenças, porque o governo é um mau gestor”, afirmou.
Um dos meios, segundo Mattar, é atrair por meio de segurança jurídica. “Temos que encontrar uma saída para o investidor em relação à variação cambial. Um plano de obras faz sentido, desde que seja privado”, reforçou o secretário.
“Temos que seguir no caminho da prosperidade, de uma economia liberal. Por isso, não defendemos a retomada de obras com recursos públicos e, sim, com dinheiro privado. Os tempos mudaram. Hoje tem dinheiro sobrando no mundo que precisa ser rentabilizado, só um fundo, o BlackRock, tem US$ 3 trilhões”, afirmou. “Não podemos ampliar nossa dívida, temos outras prioridades, como saúde e educação e segurança, que precisam do dinheiro público”, acrescentou.