Correio Braziliense
postado em 04/05/2020 07:30
Quem investiu nas ações da Marfrig em 2020 não tem do que reclamar. Desde o começo do ano, a empresa do setor de frigorÃficos disparou 28,11% no Ibovespa, o principal Ãndice da Bolsa, e terminou com a maior alta do quadrimestre, bem à frente dos seus pares JBS (-6,53%) e BRF (-44,89%) - a partir deste quadrimestre, o Minerva Foods se junta a eles no Ãndice, assim como Energisa e CPFL Energia num total de 75 ativos no Ibovespa (Smiles sai da carteira teórica).
O desempenho é ainda mais impressionante levando em consideração a crise econômica global causada pela covid-19. Mesmo antes da pandemia, a Marfrig já vinha num processo de melhoria de gestão, com foco na diminuição de suas dÃvidas. Atualmente, a empresa tem R$ 8,4 bilhões em caixa e R$ 21,7 bilhões de dÃvida bruta total, mas 21% deverão ser pagos neste ano e apenas 1% em 2021.
De acordo com Sandra Peres, analista da Terra Investimentos, a Marfrig foi beneficiada pela retomada de exportação de carne bovina in natura para os EUA. Somado a isso, há uma combinação favorável de desvalorização cambial do real ante o dólar e uma menor concorrência global.
No Brasil, as empresas do segmento registram um aumento na demanda em supermercados e atacados. Também há expectativa para que a maior oferta de gado faça o valor da arroba do boi cair e, consequentemente, diminua os custos para os frigorÃficos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.