Correio Braziliense
postado em 07/05/2020 15:11
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, se reuniu com o Congresso, na manhã desta quinta-feira (7/5), para conversar sobre os programas de assistência social à população durante o combate ao coronavírus. O chefe de pasta do Executivo, deu dados de pagamentos e de cadastro de população vulnerável, além de repasses para municípios para investir no trabalho de equipes de assistentes sociais e para entidades como abrigos de curta e longa duração. Onyx também reconheceu a necessidade de isolamento social da população, coisa que o presidente da República, Jair Bolsonaro, continua a descartar.“Uma das formas de combate à enfermidade é o afastamento social, o isolamento social ou, em algumas comunidades, por questões que envolvem o sistema de saúde e a incidência da pandemia, o lockdown, como é o caso de Belém e Manaus. Mas o que ocorreu no Brasil foi uma brutal redução da atividade econômica”, disse Onyx. Dentre outras coisas, o ministro afirmou que o governo está terminando de pagar a primeira parcela do auxílio emergencial e está próxima de anunciar o pagamento da segunda. Disse, ainda, que a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) criou um site que mostra em que etapa do processo estão as pessoas e famílias inscritas para receberem benefícios.
Onyx também disse que um terço dos que solicitaram o auxílio emergencial não se enquadram nos requisitos. Foram 96,9 milhões de pedidos, sendo 32,8 milhões , não se adequavam. Em alguns casos segundo ele, por má fé. No caso da assistência social, a expectativa é que o governo emita um portaria ainda nesta quinta para transferência de verba para municípios. “Todos sabem que sistema único de assistência social é financiado pelo governo, estados e municípios. Quase 98% da assistência social brasileira é aliança entre a União e municípios. Transferimos uma parcela que envolve três meses, abril, maio e junho, dentro do que foi pactuado, quase R$ 600 milhões de fundo a fundo para irrigar o sistema para que possa dar condições de proteção aos mais vulneráveis”, explicou.
“Vamos colocar em ação equipes com combustível, equipamentos de proteção individual, para que a assistência social possa estar nas ruas, nos morros, comunidades ribeirinhas, instituições de acolhimento, levando orientação, prevenção, afeto e carinho. Recebemos um recurso da ordem de R$ 2,5 bi, que estamos distribuindo da seguinte maneira: R$ 1,3 bi para 642 municípios”, afirmou o ministro.
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