Economia

"99% é o Paulo Guedes que decide. 1% sou eu", diz Bolsonaro sobre economia

Anteriormente, Bolsonaro já havia dito que Guedes é o "homem que decide a economia" no Brasil

Correio Braziliense
postado em 07/05/2020 19:55
Anteriormente, Bolsonaro já havia dito que Guedes é o O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na entrada do Palácio da Alvorada, no fim da tarde desta quinta-feira (7/5), que quem decide "99%” dos assuntos que abrangem a economia é o ministro da pasta, Paulo Guedes, já o chefe do Executivo, fica com "1%" das decisões na área, segundo ele.

Anteriormente, Bolsonaro já havia dito que Guedes é o "homem que decide a economia" no Brasil. "Ele nos dá o norte, nos dá recomendações e o que nós realmente devemos seguir."

Bolsonaro também voltou a defender a reabertura dos comércios e pediu uma retomada gradual, mas da maneira mais rápida possível das atividades econômicas.

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"Estou fazendo o possível para o comércio voltar à normalidade, Hoje, eu estive reunido com empresários que representam 45% do PIB, representam 30 milhões de empregos. Eles falando que estão caminhando para o colapso, ou seja demissão em massa e economia que não se recupera mais. Vem o caos no Brasil, pessoal desempregado com problema de abastecimento que pode acontecer. Não estou dizendo que vai acontecer também, pode acontecer. A gente não sabe onde essa situação vai chegar", disse.

O presidente também comentou sobre a visita realizada no começo da tarde ao Supremo Tribunal Federal, onde se reuniu com o ministro Dias Toffoli. "Fomos ao STF para que o ministro, no caso estava presente apenas o presidente, para que ele ouvisse a voz desses empresários. Imagina o que é 45% do PIB do Brasil, quase metade da nossa economia. O Dias Toffoli recebeu muito bem, obviamente ele vai transmitir isso aos seus pares, porque parte da responsabilidade disso tudo também é dele, é do STF e nós temos que jogar no mesmo time."

E completou: "Toffoli concorda que a responsabilidade é de todos nós e temos que buscar alternativas. A gente não pode ficar do lado de cá de atravessar a rua, esperando decisões do Supremo porque às vezes são boas e outras, a gente não concorda. Mas faz parte da democracia. Agora a procura é para mostrar pra eles, eles ouvirem também a voz dos empresários. Essa que é a intenção".

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