Economia

Para Bolsonaro, necessitado é "barulhento"

Correio Braziliense
postado em 08/05/2020 04:04


Uma “minoria barulhenta” espera o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600. Dessa maneira o presidente Jair Bolsonaro classificou, na live das quintas-feiras, as pessoas que se aglomeram em filas diante das agência da Caixa, à espera do recebimento do auxílio emergencial que vem sendo pago pelo governo federal. Ao lado dele, estava o presidente do banco que faz o repasse aos necessitados, Pedro Guimarães.

“O Pedro Guimarães, presidente da Caixa, que vai falar alguma coisa sobre o pessoal que caiu em (inaudível). É uma minoria barulhenta. Uns realmente têm razão, outros se equivocaram e outros não têm direito, disse Bolsonaro, ao abrir a transmissão.

A live de ontem foi cheia de problemas de sinal, algo que o deixou irritado, a ponto de lembrar que o mesmo problema se manifestara na semana passada. Porém, antes de encerrar, o presidente disse que recebeu cerca de dez empresários, ontem, no Palácio do Planalto e ouviu vários outros em videoconferência. Segundo ele, esse grupo representa 45% do PIB e é responsável por aproximadamente 30 milhões de empregos, antes de voltar a defender a volta ao trabalho e a retomada da economia.

“Eles falaram da necessidade de voltar ao trabalho. Dizem que agora estão na UTI. A gente sabe que, depois da UTI, ou vai para casa ou vai para o repouso eterno”, insistiu.

Sobre o benefício emergencial, Guimarães disse que o pagamento para uma parcela da população, estimada entre 6 milhões e 8 milhões de pessoas, vai acontecer na próxima semana.



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