Economia

Bolsa abre instável e dólar volta a se valorizar

Dados ruins da economia e aumento da tensão política acabam refletindo na abertura do mercado

Correio Braziliense
postado em 15/05/2020 11:07
Dados ruins da economia e aumento da tensão política acabam refletindo na abertura do mercadoA Bolsa de Valores de São Paulo (B3) não consegue definir uma tendência de recuperação no meio da crise política que ganha intensidade em meio à recessão que está se formando devido à pandemia da Covid-19, provocada pelo novo coronavírus. 

Após subir 1,59% na véspera, o Índice Bovespa abriu as negociações nesta sexta-feira (15/05) oscilando. Iniciou o pregão com queda de 0,07% e, 20 minutos depois, o sinal era invertido com alta de 0,15%. Contudo, logo em seguida, voltava a cair com força, registrando queda de mais de 0,50% com meia hora de pregão, operando abaixo de 79 mil pontos, em meio à expectativa da divulgação dos dados da Petrobras. Enquanto isso, o dólar voltava era cotado a R$ 5,85, com alta de 0,60% sobre a véspera.

Mas os dados divulgados logo pela manhã não são nada animadores para o mercado e ainda não há uma tendência de boas expectativas para a economia brasileira e global. O IBC-br, a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, produto do Banco Central, registrou queda de 5,9% em março. 

Nos Estados Unidos, números do Departamento do Comércio indicam que as vendas do varejo desabaram 16,4% em abril, devido ao fechamento obrigatório das lojas em meio ao forte crescimento no número de contágios e de mortes na maior economia do planeta. E, em Nova York, as bolsas também abriram em queda. A Nasdaq, recuava 1,05% e o Índice Dow Jones, 0,7%.

Saiba Mais

Matheus Soares, analista da Rico Investimentos, lembrou que Estados Unidos e China continuam brigando e permanece um clima não muito bom entre os países. “O presidente dos EUA, Donald Trump, vem dizendo que a China precisa pagar de algum modo pelo que causou ao mundo, querendo culpar a China pela pandemia de covid-19. Lembrando que teremos eleições este ano nos EUA e colocar a culpa no gigante asiático tem sido uma estratégia do presidente norte-americano”, destacou.

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