Economia

Consumo de gasolina e diesel avançou em maio no país

A queda na demanda dos combustíveis foi menor do que a registrada em abril, segundo a Petrobras. O dado revela um relaxamento nas medidas de isolamento

Correio Braziliense
postado em 15/05/2020 16:52
A queda na demanda dos combustíveis foi menor do que a registrada em abril, segundo a Petrobras. O dado revela um relaxamento nas medidas de isolamentoO fluxo de veículos no país está maior em maio, o que revela um relaxamento nas medidas de isolamento social, necessárias para reduzir a contaminação de covid-19. O fato ficou evidente a partir da apresentação dos dados de consumo de combustíveis, realizada pela Petrobras nesta sexta-feira (15/5), durante a entrevista por videoconferência concedida pela diretoria para comentar o prejuízo de R$ 48,5 bilhões da companhia no primeiro trimestre de 2020.

Segundo a diretora de Refino e Gás Natural da petroleira, Anelise Lara, a retração no mercado interno no início de abril foi muito grande, mas, em maio, a redução na demanda por gasolina e diesel está menor. “Em abril, a retração na demanda por diesel foi de 50%, da gasolina de 65% e do querosene de aviação (QAV), de 90%”, disse. “Em maio, com maior consumo, a redução na demanda por diesel caiu para 30% e a da gasolina para algo entre 40% e 45%”, comparou. Anelise destacou que apenas o QAV continua com a demanda 90% menor. 

A diretora disse ainda que o apetite dos clientes por petróleo e por óleo marítimo, o bunker, aumentou, por isso as exportações da empresa também tiveram alta no primeiro trimestre do ano. “A surpresa foi aumento na venda de gasolina no mercado de exportação”, ressaltou. Segundo Anelise, outras empresas concorrentes competem com a Petrobras no mercado de bunker. A A diferença é a qualidade do nosso produto, com baixo teor de enxofre, formulação simples e fácil de ser produzida. Os demais produtores têm mais dificuldade de gerar um bunker com essa especificação, tem de adicionar diesel e outros poluentes”, explicou.

Dividendos

Saiba Mais

Questionada sobre a distribuição de dividendos pela estatal, a diretora da Área Financeira e de Relacionamento com Investidores, Andrea Marques de Almeida, disse que é difícil prever ainda no início do ano. “Provavelmente não vai ter dividendos se tudo continuar como está agora. Se o cenário mudar vamos avaliar”, destacou.

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