Economia

Petrobras anuncia alta de 8% do diesel a partir de terça

O aumento do combustível chega após elevação de 12% no valor da gasolina, anunciada na semana passada. Caminhoneiros já estavam insatisfeitos com redução na tabela de frete

Correio Braziliense
postado em 18/05/2020 17:02
O aumento do combustível chega após elevação de 12% no valor da gasolina, anunciada na semana passada. Caminhoneiros já estavam insatisfeitos com redução na tabela de freteA Petrobras anunciou nesta segunda-feira (18/5) que vai elevar o preço do diesel nas refinarias em 8% a partir da terça-feira (19/5). O efeito será de mais R$ 0,1039 por litro do combustível. O reajuste vem menos de uma semana após elevar o preço da gasolina em 12%. O diesel marítimo será elevado em 8,4%, e para as térmicas o aumento será de 8,2% (diesel S500) e 8,6% (diesel S10, menos poluente).

O diesel acumulou queda de 44,1% em 2020 antes deste aumento. Na gasolina, que teve dois aumentos em maio, impulsionados pela alta do petróleo no mercado internacional, a redução é de 41,3% no ano. O petróleo tipo Brent, usado como referência pela Petrobras, estava cotado em US$ 35 na tarde desta segunda-feira, depois de ter caído a menos de US$ 20 o barril em abril. 


Caminhoneiros

O aumento do diesel ocorre após negativa do pedido dos caminhoneiros para congelar o gatilho do diesel para cálculo do piso mínimo do transporte rodoviário. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deve reajustar para baixo os valores da tabela do frete mínimo. Isso porque as regras estabelecem a revisão do piso quando a oscilação no preço do diesel atingir 10%, para cima ou para baixo. 

Saiba Mais

No mês passado, a Associação Brasileira de Veículos Automotores (Abrava) apresentou um requerimento ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, pedindo que a ANTT suspendesse, temporariamente, durante a pandemia do coronavírus, o artigo 6º da resolução 5867/2020, que trata da revisão do piso.

Ainda nesta segunda-feira, a Abrava manifestou preocupação o veto presidencial que retira, da categoria dos caminheiros, a possibilidade de receber o auxílio emergencial. “Os caminhoneiros têm diuturnamente se empenhado para manter o país abastecido mesmo se colocando em risco de contaminação com a covid-19. Entendemos que o momento econômico é delicado, e, que infelizmente existe a possibilidade de que nem todos que necessitam recebam o auxílio emergencial. A Abrava entende que os caminhoneiros merecem atenção especial”, disse o presidente da associação, Wallace Landim, conhecido como Chorão. 

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