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%u201Cos resultados do leilão de biodiesel da agência nacional de petróleo são suficientes apenas para o suprimento de 1º de julho a 31 de agosto e não garantem fôlego no estoque do produto%u201D

Correio Braziliense
postado em 15/06/2020 04:03
%u201Cos resultados do leilão de biodiesel da agência nacional de petróleo  são suficientes apenas para o suprimento de 1º de julho a 31 de agosto e não garantem fôlego no estoque do produto%u201D
 
 
Mercado teme falta de diesel
A recuperação, mesmo que tímida, da atividade econômica pode levar a uma situação inesperada: a falta de diesel. Apesar de baterem recorde, os resultados do 73º leilão de biodiesel da Agência Nacional de Petróleo (ANP) são suficientes apenas para o suprimento de 1º de julho a 31 de agosto e não garantem fôlego no estoque do produto, que é adicionado ao diesel antes de ser colocado no mercado. Produtores estão limitando as entregas a 80% do estoque e já levantaram a necessidade de um novo leilão. Há, porém, um desacerto de prazos. Um novo leilão está previsto para esta semana, mas ainda sem detalhes e cronograma definidos — o último leilão levou cinco dias para ser concluído, por exemplo. Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul não dispõem de tanto tempo: a previsão é de que o estoque atual destes estados esgote entre os próximos dias 19 e 22. Em maio, o consumo de diesel cresceu 3% na comparação com março, no começo da crise.

Netflix avança, TVs por assinatura caem
A Netflix continua sua impressionante escalada. Pela sexta semana consecutiva, o número de assinantes cresceu 20% na comparação com um ano atrás, fenômeno observado em quase todos os países onde atua. Enquanto isso, as TVs por assinatura seguem caminho oposto — no Brasil, os serviços de streaming acabam de superar a audiência das emissoras pagas. A situação é dramática no mundo inteiro. Nos Estados Unidos, estima-se que as TVs por assinatura irão perder 2,2 milhões de assinantes em 2020.
 
 
Para XP, dólar vai cair
A XP produziu um relatório sobre o dólar. Segundo a corretora, a moeda americana tem boas possibilidades de cair. Isso porque os Estados Unidos não estão crescendo mais do que o restante do mundo (o que tira a atratividade da moeda), os juros americanos se aproximaram dos europeus (portanto, não oferecem vantagem), o dólar está em alta há 10 anos (ou seja, pode ter chegado ao pico) e os ativos dos emergentes estão baratos (o que chama capital estrangeiro). A XP vai acertar desta vez?

“Quando as coisas vão bem, você precisa ser cauteloso: as coisas estão indo bem, mas não são para sempre. E quando as coisas vão mal, você tem que pensar que elas não serão ruins para sempre”
 
 
Howard Marks, fundador da Oaktree Capital, gigante americana com US$ 113 bilhões em ativos sob gestão, e guru do mercado financeiro internacional

As lições da crise

A pandemia do coronavírus deixará várias lições para os governos. A primeira: quem demorar demais para agir sentirá os efeitos mais prolongados da crise. Não à toa, Estados Unidos e Brasil, que negaram a gravidade da situação, lideram a contagem de mortos e infectados. Outra importante lição: em cenários de terra arrasada, é papel das autoridades salvar a economia. Americanos e europeus fizeram isso bem. A injeção de capital feita pelos governos totaliza US$ 17 trilhões — 20% do PIB global.

US$ 183,6 bilhões
é o valor de mercado da americana Tesla, que se tornou a montadora mais valiosa do mundo, superando marcas tradicionais como Volkswagen e Toyota

Rapidinhas

A intenção do governo da Argentina de estatizar a Vicentin, uma das maiores exportadoras de soja do país, traz de volta velhos fantasmas da esquerda e é o retrato do atraso da política no continente. A iniciativa surpreendeu o mercado financeiro, que até então respirava aliado com a agenda moderada do presidente Alberto Fernández.

Um estudo da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte (Amcham-BH) apontou que a metade (51%) dos empresários mineiros que adotaram o home office em suas organizações é favorável à continuidade integral da prática. Além disso, 48% defendem o modelo híbrido, quando a carga horária é dividida entre a empresa e o lar.

O empresário Rodrigo Bittencourt, dono de uma rede de restaurantes, tomou uma decisão corajosa para não deixar funcionários sem salário. “Hipotequei a minha casa”, diz. “Assim, mantive os pagamentos em dia e ganhei fôlego para ficar sem funcionar até o fim do ano.” A boa notícia é que os estabelecimentos deverão ser reabertos bem antes disso.

A pandemia do coronavírus acabou com os ônibus superlotados que transportam passageiros entre os terminais dos aeroportos brasileiros. Por decisão da Infraero, cada veículo deverá levar, no máximo, 30 pessoas, todas sentadas. A medida foi adota para manter uma boa distância entre os passageiros. 


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