Correio Braziliense
postado em 23/06/2020 04:04
Na última sexta-feira, a Petrobras anunciou mais um aumento da gasolina nas refinarias, de 5%, em média. Foi a sexta alta seguida, a terceira neste mês. O aumento começou a ser repassado pelos postos. Em vários estabelecimentos do Distrito Federal, a gasolina já está acima dos R$ 4 por litro. Na Asa Sul e no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), quem foi abastecer precisou desembolsar R$ 4,159 pelo combustível.
Morador do Riacho Fundo, o publicitário Philippe Landim, 28 anos, diz que o preço se manteve baixo enquanto o isolamento social esteve mais rígido. Quando o comércio começou a reabrir, o preço disparou. “No início da pandemia, cheguei a abastecer por R$ 3,29. Na semana passada, a gasolina estava em R$ 3,79. Hoje, chegou a R$ 4,15. Dei sorte e encontrei um posto onde consegui pagar R$ 3,79”, contou.
“Assim que começou a pandemia, eu cheguei a pagar R$ 3,20. Depois disso, o preço aumentou muito”, afirmou a nutricionista Midiã Ribeiro, 24.
Apesar das reclamações dos motoristas, o presidente do Sindicombustíveis, Paulo Tavares, diz que o aumento ainda não compensou os reajustes feitos pela Petrobras. “Tivemos aumento total de quase 60%. A gasolina nos postos deveria subir R$ 1,50. mas subiu R$ 1. Cada um vai decidindo por si a hora do reajuste. Vai depender do estoque", disse.
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