Correio Braziliense
postado em 29/06/2020 11:44
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida ela Confederação Nacional do Comércio (CNC), teve em junho sua pior queda da série histórica, de 14,4% em relação a maio e recuo de 24,1% contra junho de 2019, caindo para 69,3 pontos. Com a baixa, o ICF volta ao patamar de julho de 2016, informou a CNC.A aquisição de bens duráveis segue se destacando negativamente. A parcela de consumidores que acreditam ser um mau momento para compra de duráveis, como eletrodomésticos, eletrônicos, carros e imóveis, atingiu 77%, o maior porcentual deste item desde a primeira pesquisa.
Assim como no mês passado, esse indicador registrou as maiores quedas mensal e anual entre os índices de junho: -23% e -36,4%, respectivamente. Com isso, atingiu sua pior pontuação na história (40,4), terminando como o menor subíndice da pesquisa.
A parcela de brasileiros que se sentem menos seguros com o seu emprego atingiu o nível mais elevado da série (32,6%). O subíndice Emprego Atual registrou suas quedas mais significativas, tanto no comparativo mensal (-12,6%) quanto no anual (-23,7%), caindo ao menor nível histórico (88,5 pontos).
"É a primeira vez, desde junho de 2016, que esse indicador entra na zona de pessimismo (abaixo de 100 pontos), revelando a insatisfação das famílias nesse sentido", diz a economista da CNC responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva.
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