O auxílio emergencial de R$ 600 foi a principal fonte de renda de 93% dos domicílios mais pobres do país e conseguiu elevar o padrão de vida em 23 milhões de residências brasileiras. É o que afirma estudo da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia.
O estudo explica que 53% dos recursos do auxílio foram destinados aos 30% dos domicílios mais pobres do país. “Esses domicílios são caracterizados por pessoas que não possuem fonte de renda advinda do mercado de trabalho formal, bem como pessoas sem qualquer tipo de renda. Logo, trata-se de brasileiros que, de modo geral, sobreviveram apenas com os rendimentos recebidos do auxílio emergencial”, diz o trabalho.
A SPE lembra que as famílias que vivem na pobreza têm renda mensal é de até R$ 178 por pessoa. Por isso, afirma que o auxílio permitiu que milhões de famílias brasileiras saíssem da linha da pobreza e da extrema pobreza nos últimos meses.
Como exemplo, a SPE afirma que o rendimento efetivo per capita médio do primeiro decil de renda teria sido de apenas R$ 11 neste momento de isolamento social e paralisação do trabalho informal. Porém, com o auxílio, foi de R$ 239. “Cerca de 72% dos domicílios no 1º decil obtiveram uma melhora relativa nos rendimentos com o auxílio emergencial, migrando para os demais decis”, observa o estudo.
A SPE destaca que isso não aconteceu apenas no estrato mais pobre da população. “O auxílio emergencial foi capaz de melhorar o padrão de vida de mais de 23 milhões de domicílios brasileiros”, diz a nota. (MB)
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.