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"Portugal lidou bem com a pandemia do coronavírus e se firmou como um dos melhores países do mundo para viver"

Correio Braziliense
postado em 13/07/2020 04:03

Portugal na mira dos brasileiros

Um levantamento realizado pela LCR Capital Partners, empresa norte-americana que auxilia investidores a obter vistos de residências permanentes, demonstra a crescente disposição de brasileiros de morar em Portugal. Segundo a pesquisa, que considerou a base global de clientes da empresa, 23% dos que pretendem viver em terras portuguesas são brasileiros. O número reforça informações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Portugal: o Brasil só perde para China no número de interessados em fixar residência na nação lusitana. “Estados Unidos e Portugal são dois dos principais destinos mais buscados por brasileiros que querem viver em outro país”, diz Ana Elisa Bezerra, executiva da LCR Capital Partners. “O Golden Visa baseia-se na compra de propriedade imobiliária e representa uma alternativa para obtenção do visto europeu, com variados valores de investimento.” Portugal lidou bem com a pandemia do coronavírus e se firmou como um dos melhores países do mundo para viver.

25%
dos restaurantes brasileiros fecharam as portas em definitivo por causa da pandemia do coronavírus, segundo dados da Abrasel, a associação do setor. Cerca de 1,2 milhão de empregos foram perdidos


Juros baixos impulsionam mercado imobiliário

A crise não destruiu o sonho da casa própria. Na Caixa, as contratações de crédito imobiliário cresceram 21% em 2020 em relação a 2019. Todo o setor identificou o movimento de alta. Segundo a Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os financiamentos totalizaram R$ 34 bilhões de janeiro a maio de 2020, um acréscimo de 23% na comparação com igual período de 2019. Os juros no menor nível da história ajudam a explicar o desempenho positivo do setor. 


Máscaras para atrair clientes

As marcas esportivas descobriram, na crise do coronavírus, que vender máscaras de proteção representa uma oportunidade para atrair clientes. Na semana passada, a norte-americana Under Armour viu seu estoque de 30 mil peças se esgotar em apenas uma hora. A japonesa Mizuno desovou toda a produção de máscaras feitas do mesmo material macio e flexível usado em trajes de banho. Mesmo assim, as proteções faciais respondem por menos de 1% do faturamento dessas empresas.


Salários congelados em 2020?

Não será fácil ter ganhos de renda em 2020. É o que mostra uma pesquisa realizada pela consultoria Mercer com 215 empresas do país. Segundo o estudo, 45% delas consideram congelar os aumentos salariais e outras 30% avaliam a redução da jornada e do salário. “A pandemia tem gerado dúvidas para as organizações”, diz Rafael Ricarte, líder de produtos de carreira da Mercer Brasil. “Existe muita incerteza sobre como adequar as práticas de remuneração porque nunca vivenciamos uma situação como essa.”


"Você tem que se apaixonar pelos seus sonhos se quiser realizá-los”
André Esteves, sócio-sênior do banco BTG Pactual

Rapidinhas
  • O Hospital da Baleia, em Belo Horizonte, inaugura, hoje, 10 leitos de terapia intensiva para tratamento exclusivo à covid-19. Também serão abertos 34 novos leitos de enfermaria financiados pela Vale. Ao todo, a empresa desembolsou R$ 6,6 milhões na compra de equipamentos, insumos médicos e melhorias de infraestrutura do hospital.
  • A empresa de energia Eneva aderiu ao projeto de financiamento coletivo “Salvando Vidas”, lançado pelo BNDES. Por meio da iniciativa, destinou R$ 400 mil para a compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) para profissionais do Hospital de Campanha de Roraima. Por sua vez, o BNDES comprometeu-se a doar o dobro do valor.
  • A Netflix continua imbatível no streaming. Apesar dos esforços da Amazon, o seu serviço prime de filmes perdeu espaço para a rival durante a crise do coronavírus. No final do ano passado, a audiência da Netflix era duas vezes maior do que a da Amazon. Em junho, a distância aumentou para três vezes.
  • Depois do varejo, agora é o setor da educação que se rende ao cashback. A escola de tecnologia codeBuddy, com 50 unidades no Brasil e voltada para jovens de 7 a 16 anos, vai devolver, para os inscritos no curso de programação e robótica, 100% do valor investido em material didático. O benefício vale para os alunos matriculados em julho.


 

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