O governo vai reforçar o crédito às micro e às pequenas empresas, que foram as mais prejudicadas pela pandemia do novo coronavírus. A afirmação foi feita pelo assessor especial do ministro da Economia Guilherme Afif Domingos, em entrevista ao programa CB.Poder — parceria do Correio e da TV Brasília —, nesta quarta-feira (15/7).
Afif Domingos ressaltou que além de ampliar a oferta de empréstimos por meio do Pronampe, que já liberou R$ 15,9 bilhões, o governo tem trabalhado para a aprovação, no Senado, de uma linha de financiamento por meio do FI-FGTS, entre R$ 6 bilhões e R$ 20 bilhões.
Por meio desse programa, as micro e pequenas empresas podem reforçar o capital de giro e garantir empregos. No geral, essas firmas não são atendidas pelos bancos, que pedem garantias contra calotes. Ciente disso, o Tesouro decidiu cobrir até 100% de eventual inadimplência.
Saiba Mais
Ele ressaltou, porém, que o Itaú se restringiu a emprestar para seus clientes, dos quais já têm um histórico de crédito. O próximo banco privado a aderir ao programa será o Bradesco. "Está em fase final de testes", destacou o assessor de Paulo Guedes.
Assista à íntegra da entrevista:
*Estagiário sob supervisão de Fernando Jordão