Economia

Alívio na casa própria

Correio Braziliense
postado em 23/07/2020 04:16
Suspensão de parcelas de crédito imobiliário chega a seis meses na Caixa

Os clientes da Caixa Econômica Federal (CEF) poderão passar até seis meses sem pagar as parcelas da casa própria. A prorrogação dessa “pausa nos contratos” foi confirmada, ontem, pelo banco.

A suspensão dos pagamentos dos financiamentos imobiliários foi anunciada logo no início da pandemia do novo coronavírus para dar um alívio financeiro aos mutuários. Incialmente, a interrupção seria válida por apenas dois meses. Depois, foi estendida por mais dois meses. E, agora, foi prorrogada novamente.

“Estávamos com uma pausa de 120 dias. Vamos ampliar para 180 dias. Ou seja, 60 dias a mais a partir da segunda-feira, 27 de julho”, anunciou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

O executivo alertou, contudo, que a prorrogação não será automática. Dessa forma, os clientes que desejarem ampliar o prazo de suspensão do pagamento das parcelas devem procurar o banco a partir de segunda-feira. O acordo pode ser feito pelo aplicativo Caixa Habitação ou pelos telefones 3004-1105, 0800 726 0505 ou 0800 726 8068.  

Segundo a Caixa, 2,455 milhões de financiamentos imobiliários já tiveram as prestações pausadas desde o início da pandemia. “São contratos do FGTS, do Minha Casa, Minha Vida e do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), sendo 87% deles solicitados pelo aplicativo da Caixa Habitação. Ou seja, mais de dois milhões de brasileiros pediram a pausa por um aplicativo”, destacou Guimarães.

Ainda de acordo com o banco, as parcelas suspensas já somam R$ 8,6 bilhões. A previsão é de que a prorrogação por mais 60 dias gere um alívio momentâneo de mais R$ 4,46 bilhões para os clientes da Caixa. (MB)




Dólar cai para R$ 5,11
O dólar teve mais uma forte queda, ontem, e fechou em R$ 5,116, o menor nível desde 12 de junho. O recuo de 1,83% foi decorrência de um cenário marcado por melhora do ambiente político doméstico, perspectiva de avanço da reforma tributária após o governo entregar suas medidas ao Congresso, entrada de capital externo para oferta de ações e enfraquecimento da divisa norte-americana no exterior. Com isso, pelo terceiro dia seguido, o real foi a moeda que mais valorização alcançou frente ao dólar. A Bolsa de Valores de São Paulo terminou o dia em leva baixa (0,02%), aos 104.290 pontos.

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