Economia

Após melhor valorização, subvalorização do real chega a 8,8%

De acordo com o Instituto Internacional de Finanças (IIF), moeda brasileira tem mais espaço para crescer e está subvalorizado em relação ao valor considerado justo

Correio Braziliense
postado em 23/07/2020 21:50
De acordo com o Instituto Internacional de Finanças (IIF), moeda brasileira tem mais espaço para crescer e está subvalorizado em relação ao valor considerado justoA moeda brasileira está "subvalorizada" em relação ao que seria um valor justo. A informação é do Instituto Internacional de Finanças (IIF), que divulgou uma lista de valores considerados justos das principais moedas do mundo. Isso significa que o real tem mais espaço para valorização no atual cenário de recuperação econômica e otimismo com a retomada levando bom humor a investidores.

Moedas de outros países, como Argentina e Equador, no entanto, apresentam sobrevalorização – o que significa que estão valorizadas acima do considerado o ideal. Isso pode levar a uma desvalorização. Também entram nessa lista sobrevalorização as moedas da Turquia, com 9,5%; Egito, com 15,9%; e Ucrânia, com 7%.

Segundo o IIF, a taxa de câmbio real subiu em excesso. Isso torna necessária uma depreciação nominal da moeda para gerar equilíbrio. "A exceção é a Turquia, onde estímulos creditícios provocaram um forte aumento no déficit em conta corrente, então uma depreciação nominal é necessária para diminuir esse desequilíbrio externo", pontuou o Instituto.

Na última atualização feita pelo IIF, o real estava com subvalorização de 15%. Após a alta de 7%, a subvalorização chegou a 8,8%. Mesmo assim, a moeda está entre as mais subvalorizadas, como é o caso do franco suíço (10,4%); do won sul-coreano (9,9%) e do peso chileno (10,5%).

*Estagiário sob supervisão de Vinicius Nader

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