Economia

Caixa antecipa recurso do FGTS

Correio Braziliense
postado em 28/07/2020 04:04
Trabalhador pode adiantar até três parcelas do saque-aniversário, pagando juros de 0,99% ao mês


A Caixa Econômica Federal disponibiliza desde ontem, aos clientes, uma linha de crédito de antecipação do saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A expectativa é que a medida injete R$ 5 bilhões na economia. Podem ser antecipadas até três parcelas do saque, com juros de 0,99% ao mês.    De acordo com a Caixa Econômica Federal, 10% dos 61 milhões de cotistas do FGTS aderiram ao saque-aniversário, e o saldo existente nas contas desses desses trabalhadores é de R$ 14,5 bilhões.

Mestre em economia e professora da Estácio Brasília, Renata Teixeira, explica que, ao aderir ao saque-aniversário, que começou a ser liberado em abril deste ano, o trabalhador perde o direito de sacar todos os recursos que tiver na conta se for demitido sem justa causa. “Além das verbas rescisórias, receberá apenas a multa de 40% sobre o saldo. O total do FGTS ficará retido, por isso deve ser feita uma análise antes para não haver arrependimento”, sugeriu.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, explicou que o valor mínimo do saque é de R$ 2 mil e o máximo varia de acordo com o saldo da conta. Ele destacou ainda que a taxa de 0,99% da antecipação é inferior às cobradas no crédito direto ao consumidor e na maioria das linhas de crédito consignado. “A diferença chega a 75%”, garantiu. 

O cliente da Caixa que escolher aderir à antecipação do FGTS não precisa comparecer a nenhuma agência. “A operação é 100% digital. É uma avaliação mais ágil, uma contratação direta, pelos canais digitais, remotos, via internet e pelo aplicativo”, informou Guimarães.

Militares devolvem auxílio
Depois de pressão das chefias, militares, em sua maioria, devolveram o auxílio emergencial de R$ 600 que receberam ilegalmente. Segundo o Ministério da Defesa, até 26 de julho, 30.833 fardados haviam restituído voluntariamente o benefício. O número representa 95% do total de militares (32.540) aos quais o valor foi pago indevidamente. O ministério ressalta que os 5% restantes estão com os processos de devolução em andamento. Os chefes das Forças Armadas reconhecem que o recebimento ilegal do auxílio arranhou a imagem da ala militar. Por isso, a pressa para que tudo seja resolvido.


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