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Campanha quer maior envolvimento da família com a educação dos filhos

A coordenadora do movimento, Alejandra Meraz Velasco, explicou que essas ações partiram de um levantamento feito com pais, alunos, educadores e outras pessoas ligadas ao meio acadêmico, nas cinco regiões brasileiras

postado em 15/10/2014 14:22
O movimento Todos Pela Educação iniciou, nesta quarta-feira (14/10), em São Paulo, uma campanha que pretende estimular a família a se aproximar mais da educação das crianças na rede pública e privada de ensino. A intenção é fazer com que os responsáveis pelos menores acompanhem de perto o dia a dia deles, se preocupando mais com a evolução educacional, com os sentimentos das crianças, sonhos, dificuldades e necessidades de complementar a aprendizagem com esporte e cultura.
Estudantes

[SAIBAMAIS]A campanha utilizará os meios de comunicação para envolver a família, a escola e a comunidade na no processo educacional, com mensagens baseadas em cinco metas: valorizar os professores, a aprendizagem e o conhecimento; promover habilidades importantes para a vida e a para a escola; colocar a educação escolar no dia a dia; apoiar o projeto de vida e o protagonismo dos alunos; e ampliar o repertório cultural e esportivo das crianças e dos jovens.

A coordenadora do movimento, Alejandra Meraz Velasco, explicou que essas ações partiram de um levantamento feito com pais, alunos, educadores e outras pessoas ligadas ao meio acadêmico, nas cinco regiões brasileiras. Segundo ela, diferentemente das demais campanhas em que o foco era os alunos a partir de políticas públicas, nesta ação o que se busca é a educação de qualidade, mas por meio de atitudes de engajamento da família.

Entre os exemplos mostrados pela campanha está a trajetória de vida da líder comunitária, Maria Aparecida Alexandre Custódio, de 49 anos. Dona de casa, moradora do bairro de Guaianazes, na zona leste, ela conta que mesmo tendo pouco estudo, apenas o ensino fundamental, fez diferença na formação educacional de seus cinco filhos.

;Um dos meus filhos, hoje com 30 anos, formado em educação física e engenharia elétrica, vinha com questionamentos que eu não sabia responder. Então, ele ia dormir e eu ia estudar para ensiná-lo depois;, relatou a dona de casa, cuja experiência de vida lhe permitiu estar envolvida com um trabalho de resgate social de pessoas que vivem em áreas de vulnerabilidade nos estados do Espírito Santo e de Goias.

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