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Fim de 14º e 15º salários representam uma economia anual de R$ 31,7 milhões

Proposta para acabar com a mordomia dos parlamentares ganhou celeridade com a posse do novo presidente da Câmara

postado em 28/02/2013 06:01
Henrique Alves conversa com a deputada Manuela D'Ávila: apoio dos líderes para votar a proposta
Ao confirmar o fim da regalia histórica recebida pelos parlamentares, o Congresso passa a evitar que R$ 31,7 milhões escoem de seus cofres anualmente. A remuneração era feita duas vezes por ano a cada um dos 513 deputados e 81 senadores ; totalizando 594 parlamentares que recebiam os dois salários extras de R$ 26,7 mil todo ano. Apesar da economia, o parlamento manteve até agora o benefício que era pago há 67 anos e ainda resistiu a extingui-lo. O pontapé final foi dado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que assumiu o cargo em 4 de fevereiro.



As contas acima levam em consideração apenas o número oficial de parlamentares. Na prática, um mesmo gabinete pode ter recebido 14; salário diversas vezes no mesmo ano, aumentando os gastos. Reportagem publicada pelo Correio em outubro de 2012 revelou que a ajuda de custo de fevereiro era paga a quem exerceu o mandato por 30 dias a contar da primeira vez que assumiu o cargo no ano. Assim, um deputado titular que se licenciava, após pelo menos um mês no exercício do mandato, recebia a parcela integral de R$ 26,7 mil, além do salário normal e do 13; proporcional. E o suplente que assumia o cargo, e nele permanecia no mínimo por 30 dias, ganhava a mesma quantia novamente.

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