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Pressão para parlamentares abolirem 14º e 15º salários durou quase um ano

Desde que o projeto que extinguiu as regalias entrou na pauta do Legislativo, foi quase um ano de debates e pressão popular

postado em 28/02/2013 08:21
O senador Rodrigo Rollemberg também elogiou a postura do Correio
Exatos 344 dias separam a primeira apreciação do projeto de lei que acaba com os 14; e 15; salários dos parlamentares ; na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado ; da aprovação final, arrematada ontem na Câmara dos Deputados. O fim da regalia é fruto da pressão popular, depois das denúncias do Correio. Com a repercussão, a proposta que extingue os dois salários extras, apresentada pela então senadora Gleisi Hoffman (PT) no início de 2011 e, desde então, engavetada, entrou na pauta do Congresso Nacional de forma definitiva. Muitos parlamentares já haviam se antecipado à votação, abrindo mão do privilégio, em vigor desde 1948.



Na Câmara, 31 deputados abdicaram dos 13; e 14; salários, segundo a assessoria de imprensa da Casa. No Senado, embora a proposta tenha sido aprovada no primeiro semestre do ano passado ; por unanimidade ;, só 12 parlamentares pediram formalmente para não receber a regalia, que é paga no início e no fim de cada ano. É que, para valer nas duas Casas, o projeto também precisava passar pela Câmara. Por isso, 69 senadores ainda aproveitaram o salário extra, que entrou na conta dos parlamentares este mês.

Desde que o projeto que extinguiu as regalias entrou na pauta do Legislativo, foi quase um ano de debates e pressão popular

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