Em seis dias, 100 atrações passaram pela passarela de 215 metros, com arquibancada capaz de abrigar 7 mil pessoas. Domingo (14) e segunda-feira (15), desfilaram as dez escolas de samba da cidade, seguindo o modelo das agremiações cariocas. Duas delas homenageiam as escolas do Rio no próprio nome: Turma de Mangueira e a Império Serrano. Dois dos enredos deste ano lembraram a folclorista Zelinda Lima e os laços que unem as culturas do Ceará e do Maranhão.
Segundo o coordenador-geral de Eventos da Fundação Municipal de Cultura (que realiza a Passarela do Samba), Fernando Oliveira, existem, entretanto, diferenças entre as escolas do Rio e do Maranhão. ;A estética é maranhense. Em geral, o que as escolas apresentam na avenida é focado na cultura daqui, nas temáticas regionais, aspectos da cultura e da literatura maranhense;.
Oliveira ressalta, porém, que os blocos tradicionais são a principal atração do sambódromo, por serem as expressões mais populares da cultura maranhense. ;Esses blocos, inclusive, estão em processo de inventário, por parte da prefeitura, que busca no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o reconhecimento desses grupos como patrimônio cultural imaterial brasileiro, a exemplo do que já ocorre com o tambor de crioula, o frevo e a capoeira.;
No caso das escolas de samba, o prêmio para as três primeiras colocadas é igual: R$ 10 mil. Os três melhores blocos do Grupo A ganham R$ 6 mil, os do grupo B, R$ 4 mil, e os dos blocos organizados, R$ 3 mil.
A apuração e o desfile dos campeões será sábado (20).