A noite mais esperada do carnaval no Ceilambódromo reuniu nesta terça-feira, de acordo com estimativa da Polícia Militar, cerca de 25 mil pessoas, entre ocupantes das arquibancadas ; que têm capacidade para 20 mil foliões sentados ; e gente que circulava pela área externa à passarela do samba, onde ficam a praça de alimentação e um palco para shows de axé.
O desfile do Grupo Especial foi aberto pela escola de samba Aruremas, do Recanto das Emas, que entrou na pista por volta das 21h15, ou seja, 1h15 depois do horário previsto.
Com 800 componentes, 12 alas e cinco carros alegóricos, a Aruremas levou à avenida enredo sobre a história dos pontos mais movimentados de Brasília, como a Rodoviária do Plano Piloto e a Torre de TV. Durante o desfile, Juliana Karen, passista de apenas 11 anos, sentiu dor de cabeça e tontura. Mas, atendida pelo Corpo de Bombeiros, passa bem.
A segunda agremiação a entrar na avenida foi o Bola Preta, de Sobradinho, com o enredo "Oscar Niemeyer, a saga da construção de Brasília". A escola desfilou com 850 componentes, distribuídos em 16 alas, além de três carros alegóricos.
A Mocidade do Gama será a terceira escola de samba a atravessar o Ceilambódromo, de acordo com a programação, com o enredo "Do sonho visão à saga e milagre da construção", retratando o sonho de Dom Bosco e o grande projeto da construção de Brasília.
Favorita
A Aruc, atual campeã, será a quarta a agremiação a se apresentar ao público. Contando com 1.000 componentes, além de 18 alas e quatro carros alegóricos, vai retratar o lado místico da capital federal. A Águia Imperial, de Ceilândia, e a Dragões de Samambaia encerram a noite de gala do carnaval brasiliense, também com enredos alusivos à capital federal.