Contando a história da medicina, a Imperatriz Leopoldinense tentará levar o título com o desfile deste domingo (6/3). A musa da escola, a modelo Luiza Brunet, desfilou como rainha da bateria comandada pelo Mestre Marconi.
O carvavalesco Max Lopes fez uma viagem pelo tempo para mostrar a origem e desenvolvimento da arte de salvar vidas. As alegorias mostraram as curandeiras que utilizam plantas, raízes e ervas medicinais, algumas epidemias como a peste negra e animou os foliões com o samba enredo "A Imperatriz adverte: Sambar faz bem à saúde".
Confira a letra do samba-enredo da Imperatriz:
"É Verde e Branco meu DNA"
Compositores:
Flavinho, Me leva, Gil Branco, Tião Pinheiro e Drummond
Um ritual de magia...
Oh! Mãe Africa,
Do teu ventre nascia o poder de curar!
Despertam as antigas civilizações,
A cura pela fé nas orações!
Mistérios da vida, o homem a desvendar...
A mão da ciência ensina:
O mundo não pode parar!
Uma viagem no tempo... a me levar!
O valor do pensamento a me guiar!
O toque do artista no Renascimento,
Surge um novo jeito de pensar!
Luz - Semeando a ciência,
A razão na essência, o dever de cuidar!
Luz - A medida que avança,
Uma nova esperança que nos leva a sonhar!
Segredo - A "Chave da Vida",
Perfeição esculpida, iludindo o olhar...
Onde a medicina vai chegar?
No Carnaval, uma injeção de alegria,
Dividida em doses de amor,
É a minha Escola a me chamar, Doutor!
Posso ouvir no som da bateria,
O remédio pra curar a minha dor!
Eu quero é Sambar!
A cura do corpo e da alma no Samba está!
Sou Imperatriz, sou raiz e não posso negar:
Se alguém me decifrar
É verde e branco meu DNA!