Eleições 2014

Principais presidenciáveis traçam as estratégias para cativar o eleitorado

Nas últimas duas semanas de campanha, os passos decisivos rumo ao segundo turno

Paulo de Tarso Lyra
postado em 22/09/2014 06:40
Marina pediu votos ontem em Manaus: tom do discurso será a manutenção de programas sociais

As recentes pesquisas eleitorais divulgadas na semana que passou, apresentando uma melhora nos índices do candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, e mudanças na disputa entre Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), com um descolamento da primeira em relação à segunda, lançaram novas dúvidas quanto ao resultado final do primeiro turno, marcado para daqui a dois domingos. Faltando 13 dias para o veredito do eleitorado, os articuladores políticos das campanhas traçam estratégias para superar desafios nas ruas, nos horários eleitorais e nos debates televisivos, em busca de seguir sonhando em subir a rampa do Palácio do Planalto em 1; de janeiro de 2015.

Mais do que nunca, Aécio e aliados calculam o quanto precisam ganhar em intenções de voto para chegar ao segundo turno, ao mesmo tempo em que correm contra o relógio pelo tempo exíguo até 5 de outubro. De acordo com um estrategista, é fundamental aproveitar os ventos da mudança. Segundo ele, há quatro semanas, Aécio despencava nas pesquisas. Nas duas semanas seguintes, estabilizou. E, agora, voltou a subir. ;A curva é boa para a gente. Se mantivermos um ritmo constante de crescimento, poderemos chegar às vésperas do primeiro turno empatados com Marina Silva na margem de erro;, disse um aliado. ;E ainda precisamos reforçar o conhecimento do candidato, já que um terço do eleitorado admite que não conhece Aécio;, completou o estrategista.


Para o diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) Antonio Augusto de Queiroz, além do esforço extra de crescer praticamente seis pontos percentuais ao longo das próximas duas semanas, Aécio vai insistir na tecla de que ele é a oposição segura. ;O candidato do PSDB deve insistir na tese de que Marina e Dilma são farinha do mesmo saco, já que as duas militaram juntas no PT;, lembrou Toninho.

Confira entrevista em vídeo com Antônio Augusto de Queiroz
[VIDEO1]

A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação