O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, comemorou, nesta quarta-feira (24/9), pesquisa que mostra o crescimento de 2,9 pontos percentuais de seu nome nas intenções de voto. A despeito da subida da presidente Dilma Rousseff (PT) em outras sondagens, ele disse que "o que importa é que a nossa é a única candidatura que está crescendo e acredito que nós vamos recuperar aquele voto que quer derrotar o PT".
Aécio se referiu à divulgada ontem. Nela, Dilma teve queda de 38,1% para 36%, em relação ao levantamento anterior, de 8 de setembro. Marina Silva, do PSB, teve uma queda maior e perdeu 6 pontos percentuais, passando de 33,5% para 27,4%. Já Aécio saiu de 14,7% para 17,6%.
[SAIBAMAIS]
"Só nós temos as condições adequadas para colocar no lugar desse governo um governo experimentado, com gente altamente qualificada, com êxitos em várias gestões que foram empreendidas por nós em todo o Brasil. Ninguém governa sozinho. Governar é time", disse, em crítica indireta ao discurso da "nova política" de Marina Silva. Aécio participou de evento em Uberaba (MG), na manhã desta quarta-feira.
Outras pesquisas, no entanto, mostram outra realidade. O Ibope divulgou sondagem ontem em que Dilma cresce 2 pontos percentuais em relação a anterior, de 16 de setembro. A petista pulou de 36% para 38%. Marina caiu de 30% para 29%. E o tucano manteve 19% das intenções de voto.
Petrobras
Aécio aproveitou para atacar o PT. "Estou como a grande maioria dos brasileiros, indignado com a irresponsabilidade do governo do PT. E quem denuncia isso não somos nós. É a Polícia Federal. É um diretor da empresa indicado por esse governo. Nós temos que encerrar esse ciclo de governo do PT porque, em primeiro lugar, perdeu a capacidade de gerir a nossa economia", disse, em referência ao escândalo da Petrobras.
O tucano criticou ainda o fato de o país não ter aderido ao acordo mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) pela redução do desmatamento. "Foi surpreendente. Acho que o Brasil poderia estar, inclusive, com outras ações liderando uma posição mundial. Até porque, ao longo dos últimos anos, nós temos avançado, inclusive, com participação dos Estados na inibição do desmatamento. Eu lamento a decisão da presidente da República."