Agência France-Presse
postado em 26/09/2014 18:22
Washington - A candidata à Presidência Marina Silva, do PSB, explora novos laços com os Estados Unidos com a visita de um dos seus assessores a Washington nesta sexta-feira (26/6).Diante de uma plateia de empresários, o coordenador do Programa de Governo da campanha de Marina, Maurício Rands, defendeu a possibilidade de alianças comerciais e energéticas entre os dois países.
O Brasil terá uma "política externa muito aberta para desenvolver os laços com os Estados Unidos", se Marina ganhar as eleições, prometeu Rands.
Segundo ele, "há uma grande possibilidade para integrar os dois países" em áreas como energia, tecnologia e investimento, retomando a ideia de um tratado de livre comércio entre Brasil e Estados Unidos.
"Devemos nos esforçar seriamente em um tratado de comércio e investimentos com os Estados Unidos", afirmou Rands, que copresidiu, quando deputado, o grupo parlamentar Brasil-Estados Unidos.
Enquanto outros países da região "celebram outras alternativas", como a Aliança do Pacífico, e o Mercosul se encontra "estancado", o Brasil deve combinar acordos multilaterais com iniciativas regionais e bilaterais, completou.
Rands comentou também que a candidata, uma ambientalista de trajetória internacional, poderia ser uma aliada na cruzada do presidente americano, Barack Obama, em favor das energias limpas.
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Marina "ajudará nos esforços do governo Obama nos Estados Unidos para impulsionar uma política energética melhor no planeta", disse Rands à imprensa. "Isso terá um impacto muito positivo na luta contra a mudança climática", insistiu.
Para o assessor de Marina, o Brasil deve "atacar as raízes da falta de competitividade" de um modelo que se esgotou. O país também precisa mudar as políticas macroeconômicas, com maior transparência nos gastos públicos, credibilidade das estatísticas oficiais e independência do Banco Central.