Paulo de Tarso Lyra
postado em 03/10/2014 09:12
O senador Pedro Taques (PDT-MT), a manter-se os atuais levantamentos dos institutos de pesquisa, deve se eleger em primeiro turno no domingo (5/10). O pedetista aparece com 41% das intenções de voto, 20 pontos percentuais à frente do petista Lúdio Cabral e 31 pontos percentuais de vantagem sobre a candidata do PSD, Janete Riva. Para o Senado, o líder é Wellington Fagundes, do PR.
Taques está no primeiro mandato de senador. Foi procurador do Ministério Público Federal e ficou famoso nacionalmente ao comandar as investigações que levaram à prisão do maior bicheiro do estado, João Arcanjo Ribeiro, mais conhecido como comendador Arcanjo. Por conta da exposição, filiou-se ao PDT e, em 2010, elegeu-se senador ao lado do ex-governador do estado, Blairo Maggi (PR).
Na história recente, política e denúncias de corrupção têm se misturado no território mato-grossense. Em maio deste ano, a Polícia Federal deflagrou a quinta fase da Operação Ararath, responsável pela investigação de casos de crime contra a administração pública e lavagem de dinheiro. A operação prendeu o ex-presidente da Assembleia Legislativa estadual, o deputado José Riva e o secretário estadual de Fazenda, Éder Moraes.
A mesma ação da PF bateu à porta do governador Silval Barbosa (PMDB), em busca de documentos que corroborassem as denúncias de corrupção na máquina pública mato-grossense. Ele chegou a ser preso por causa de uma pistola .380 com registro vencido.
José Riva seria candidato ao governo estadual, mas teve que renunciar à candidatura por ter sido considerado ficha suja. Ele teve o registro cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por improbidade administrativa, acusado de desvios de R$ 9,74 milhões. Ele indicou a esposa, Janete Riva, como substituta. (PTL)