Eleições 2014

Autoridades eleitorais de 21 países acompanharão de perto as eleições do Brasil

Vice-presidente do Tribunal Eleitoral da República de Camarões, Barrister Ebanga, informou estar interessado em entender o funcionamento dos equipamentos eletrônicos do Brasil, que promove, com sucesso, uma eleição envolvendo mais de 142 milhões de eleitores

postado em 03/10/2014 17:25
As eleições brasileiras serão acompanhadas de perto por autoridades eleitorais de 21 países e organismos internacionais. Nesta sexta-feira (3/10), 55 representantes estrangeiros estiveram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde conheceram a experiência eleitoral brasileira. Para alguns deles, as eleições do Brasil estão entre as mais modernas, transparentes, rápidas e eficientes do mundo.

Vice-presidente do Tribunal Eleitoral da República de Camarões, Barrister Ebanga, informou estar interessado em entender o funcionamento dos equipamentos eletrônicos do Brasil, que promove, com sucesso, uma eleição envolvendo mais de 142 milhões de eleitores. ;O que me impressiona é que isso é feito com um processo incrivelmente moderno, rápido e transparente;, disse Ebanga.

O camaronês explicou que, em seu país, há um cartão eletrônico biométrico para registro de eleitores. ;Mas ainda nos falta adaptá-lo ao nosso sistema de votação. Por isso, estamos no Brasil. Queremos fazer algo parecido", salientou.

Presidente da Comissão Eleitoral da Guiana, Stephen Surujbally observou que, apesar do pequeno número de eleitores, o país tem problemas similares aos de grandes eleitorados. ;Pecisamos melhorar nosso sistema. Encontros desse tipo, quando se pode trocar experiências, são muito positivos, especialmente no que se refere ao combate de fraudes;, assinalou. ;Temos uma boa lei, mas há dificuldades para implementá-la. Acredito que, se o Brasil consegue, nós também poderemos;, acrescentou Surujbally.

Leia mais em Eleições 2014

Com o objetivo de ;extrair coisas positivas", o ministro da Reforma Administrativa da Guiné Equatorial, Baltazar Eworo, considera as eleições brasileiras de grande valia para todas as nações. ;Em um mundo cada vez mais globalizado e com sistemas avançados e eficientes de comunicação, informação e biometria, há uma tendência de os países usarem sistemas similares ao brasileiro [em suas eleições];, afirmou. ;Vamos levar conosco essa experiência para nossas eleições, que ocorrerão daqui a dois anos;, comentou.

Durante a visita das autoridades estrangeiras, coube ao ministro aposentado Nelson Jobim, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e do TSE, explicar o panorama atual e a história política do Brasil. O ministro Henrique Neves, do TSE, falou sobre a organização das eleições.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação