Eleições 2014

Na véspera das eleições, aliados de Aécio e Marina batalham por eleitores do adversário

Últimas pesquisas e levantamentos internos dos partidos apontam para um empate técnico entre o tucano e a socialista

Paulo de Tarso Lyra
postado em 04/10/2014 08:07
Aécio dedicou a sexta-feira para pedir o apoio do eleitorado mineiro: carreatas e caminhadas

Marina permaneceu no Rio de Janeiro, após o debate na TV Globo: voluntários mobilizados

Empatados tecnicamente em todas as pesquisas eleitorais divulgadas nos últimos dias, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) devem disputar voto a voto o direito de chegar ao segundo turno. Os tucanos apostam na força da máquina partidária e dos aliados ; só a Força Sindical imprimiu 102 milhões de santinhos orientando o voto no presidenciável mineiro. Já os marineiros renderam-se em São Paulo e passaram a distribuir ;colinhas; aos eleitores pedindo votos para Marina e para o governador tucano, Geraldo Alckmin.

Sem mais propagandas eleitorais ou debates nesse primeiro turno, os candidatos terão de amparar-se na própria imagem para a arrancada final. No dia seguinte ao debate, Aécio voou para Minas Gerais e fará carreatas, caminhadas e buscará eleitores em seu estado natal até domingo. O PSDB tenta reverter um resultado com o qual ele não contava ; Aécio está atrás de Dilma Rousseff no estado em que governou por oito anos e elegeu o sucessor, Antonio Anastasia, que se elegerá com facilidade para o Senado. Mas Pimenta da Veiga deve perder a disputa em primeiro turno para o petista Fernando Pimentel.

Já Marina Silva permaneceu ontem no Rio, onde fez uma carreata na Tijuca, bairro da Zona Norte. Estava acompanhado do candidato a vice Beto Albuquerque (PSB-RS), mas não estavam com ela aliados importantes, como o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, e o deputado Miro Teixeira (Pros), que optou por fazer agenda na região serrana do Rio de Janeiro. Hoje, Marina segue para atividades políticas em São Paulo e, depois, viaja para o Acre, sua terra natal, onde votará e acompanhará as eleições.

Nessas últimas horas antes das eleições, o festival de trackings, pesquisas internas encomendadas pelos candidatos, pelos partidos e até por instituições financeiras e econômicas, apenas reverberou a indecisão e a incredulidade diante da incerteza de quem disputará o segundo turno. ;Acabei de receber um tracking no qual aparecemos um ponto percentual à frente da Marina. Outros que nos chegaram nos colocavam dois pontos à frente. Mas também recebemos alguns apontando que estamos um ponto atrás. Em resumo: estamos empatados;, cravou um estrategista da campanha de Aécio Neves.

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