Para garantir a tranquilidade na votação dos 1.843.287 eleitores do Distrito Federal, haverá um juiz para cada três locais de votação. A cada 100 metros das sessões, a polícia estará de prontidão para garantir a ordem e impedir a prática de crimes eleitorais como a boca de urna. Este ano, o eleitor terá novidades. A identificação biométrica é uma delas. Embora o sistema tenha sido criado para aumentar a segurança nas eleições, pode provocar lentidão. E na era das selfies, atenção: é proibido tirar foto do momento de votação sob pena de ser preso. Obrigatoriamente, os telefones celulares ou qualquer equipamento tecnológico ficará sob a guarda do presidente da mesa.
Na manhã de deste sábado (4/10), o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Romão Oliveira, fez um balanço da atuação dos juizes eleitorais e reforçou as proibições legais, como boca de urna e o prazo final para a divulgação dos candidatos. Em relação as campanhas, é permitido aos concorrentes a um cargo eletivo distribuir material gráfico, fazer caminhadas e colocar carro de som nas ruas até às 22h de hoje (4/10).
O transporte coletivo gratuito de eleitores, assim como a distribuição de alimentos são proibidos. O eleitor pode usar camiseta ou bonés para ir votar. Mas, a aglomeração de pessoas com vestimentas que remetem a políticos ou partidos, configura crime de boca de urna e não será tolerado. Quem insistir pode até ser detido.
O desembargador reforçou que, para evitar transtornos na hora de votar, o eleitor deve, obrigatoriamente levar um documento oficial com foto e com o nome dos pais. Entre eles, a carteira de identidade, carteira de trabalho ou habilitação. Além disso, ele pede que a pessoa leve o título de eleitor, porque, caso haja problema na identificação biométrica, os mesários e presidentes da sessão terão as condições necessárias para identificar a pessoa.