postado em 05/10/2014 05:04
São Paulo ; Maior colégio eleitoral do país com 32 milhões de eleitores, São Paulo deve garantir hoje o sexto mandato consecutivo do PSDB com a reeleição de Geraldo Alckmin. O estado paulista é liderado pelos tucanos há quase duas décadas. Todas as pesquisas desde o início da corrida ao Palácio dos Bandeirantes projetaram uma votação expressiva para o atual governador. Com 59% das intenções, de acordo com o Datafolha divulgado ontem, Alckmin tem vantagem suficiente para se reeleger no primeiro turno. A vitória tucana é um duro golpe na oposição, sobretudo para o PT. Afilhado de Lula, o ex-ministro Alexandre Padilha deve terminar em terceiro colocado, atrás do empresário Paulo Skaf, do PMDB.
Alckmin tem tudo para ampliar o reinado tucano em São Paulo, estado comandado pelo PSDB desde 1; de janeiro de 1995. De lá para cá, o eleitorado paulista elegeu Mário Covas (em 1994 e 1998), o próprio Geraldo Alckmin (em 2002 e 2010) e José Serra (em 2006). Ao que tudo indica, só uma reviravolta histórica tira do candidato, vice de Covas na década de 1990, o terceiro mandato no Palácio dos Bandeirantes.
Apesar da grave crise hídrica que afeta São Paulo, das greves constantes nos mais diversos setores públicos e das manifestações que levaram milhões de pessoas às ruas da capital em 2013, a imagem de Alckmin manteve-se inabalável. De acordo com recente pesquisa Ibope, 43% dos entrevistados consideram a gestão do tucano boa ou ótima e outros 33% a avaliam como regular. Apenas 20% qualificaram o atual governo como ruim ou péssimo, e 4% não souberam ou não opinaram. No berço do PT e do PSDB, Alckmin conseguiu se manter alheio à rivalidade, conquistando a simpatia (e o voto) de ampla maioria.
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