O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli divulgou o balanço parcial das eleições deste domingo (5/10). Segundo o levantamento realizado até às 11h28, as ocorrências de boca de urna, propaganda irregular e compra de votos somaram 990 no Brasil, desses, 226 foram detidos. ;Está dentro da normalidade, uma vez que temos mais de 142 milhões de eleitores;, afirmou Toffoli
Ainda de acordo com o balanço, 22 candidatos foram presos: oito por boca de urna, dois por divulgação de propaganda, dois por transporte ilegal de eleitores, quatro por fornecimento ilegal de alimentos, três por corrupção eleitoral e três por motivos não divulgados.
A justiça eleitoral registrou outras 144 ocorrências do tipo. A maior parte deles, 34, ocorreu na Bahia, seguida pelo Rio de Janeiro, com 31, e Minas Gerais e Mato Grosso do Sul com 24 ocorrências cada. Boca de urna e divulgação de propaganda são os maiores responsáveis pelos dados, mas também há registros de compra de votos.
Por todo o país, 1.869 urnas precisaram ser trocadas nesta manhã, o que significa 0,38% do total. Nas eleições de 2010, durante todo o dia de votação, 0,72% das urnas foram substituídas.
Segundo o ministro, apenas a cidade de Santo Antônio, no Rio Grande do Norte, usou cédulas de papel na votação. Uma vez que a urna apresentou problemas e o mesário responsável pela seção tomou a iniciativa de usar os métodos antigos.
Selfies
Sobre a moda que invadiu as redes sociais, o presidente do TSE, Dias Toffoli, alegou que irá analisar os casos. "O que mais preocupa a Justiça Eleitoral não é a vaidade. É aquela situação em que a pessoa é coagida a levar um elemento de prova de que votou naquele candidato", destacou. Ainda de acordo com o minsitro, apesar dos avisos afixados nas seções mostrando a proibição de câmeras e celulares, não há revista nos colégios.
Biometria
Toffoli ressaltou que pequenos atrasos foram registrados devido à adaptação com a votação por biometria. Para ele, o horário da divulgação dos resultados não será afetado por causa da nova ferramenta. ;São questões residuais, que não ocorreram na maior parte do país. Penso que não haverá atrasos;, afirmou.