Eleições 2014

PT aposta na comparação entre gestões para afastar "fantasma do passado"

Rui Falcão diz que, para reeleger a presidente Dilma Rousseff, a sigla depositará suas fichas na comparação entre a administração petista e tucana.

postado em 08/10/2014 17:03
Após uma reunião de quase quatro horas da Executiva do Partido dos Trabalhadores (PT) para analisar os rumos da campanha presidencial, o presidente da legenda, Rui Falcão, disse, na tarde desta quarta-feira (8/10), que para reeleger a presidente Dilma Rousseff, a sigla depositará suas fichas na comparação entre a administração petista e tucana. "Não é preciso apenas mostrar as propostas, mas também fazer um diagnóstico do mito da boa gestão programada pelo nosso adversário. Vamos mostrar o desempenho dos tucanos em Minas e em outros lugares para demolir esse sófisma de que eles são bons gestores", disse. A estratégia também incluir mostrar que a lista de escândalos relacionados à corrupção a qual o PSDB está envolvido.

[SAIBAMAIS] A intenção, segundo Falcão, é deixar claro para a população que o projeto de mudança do candidato do PSDB, Aécio Neves, está ligado ao passado, enquanto o do PT, "propõe mudanças para o futuro". "Temos credenciais para propor isso. São 12 anos de conquistas que não queremos ver ameaçados nem suprimidos", justificou. Para isso, a campanha vai redobrar os esforços e ir às ruas em busca dos votos brancos, nulos, das abstenções e dos votos na candidata do PSB, Marina Silva, derrotada no domingo. "Vamos ampliar o contingente e fazer um diálogo direto com os nossos eleitores e eleitoras. Na medida do possível, vamos percorrer não só o Minha Casa, Minha Vida, mas todas as casas de todos que quiserem nos receber para discutir a campanha", explicou.

Questionado sobre como o eleitor vai poder acompanhar o desempenho de um eventual segundo governo da presidente Dilma Rousseff, já que a candidatura não apresentou um programa de governo, Falcão disse que a população ficará feliz em ver o avanço do país e emendou lançando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018. "Se o presidente Lula vier daqui a quatro anos, o eleitor vai ficar muito feliz", acrescentou.

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