Derrotado nas urnas no primeiro turno, o PSol no Distrito Federal não vai influenciar os eleitores a escolherem em que candidato vão votar no segundo turno da disputa ao GDF. Ontem, a sigla divulgou uma carta com duras críticas aos dois postulantes, Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR). O cabeça de chapa do partido, Toninho, ficou na quinta colocação e conquistou apenas 2,2% do eleitorado brasiliense, com 34.689 votos. A marca é bem inferior à registrada em 2010, quando o candidato ficou em terceiro lugar, com 199.095 votos, ou 14,25% da preferência. Já o PV-DF, que esteve coligado à candidatura de Agnelo Queiroz (PT) no primeiro turno, deve definir hoje a orientação regional para o segundo turno.
Nacionalmente, o PV vai apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República. É quase certo, porém, que o apoio vá para Rodrigo Rollemberg. PV e PSB estiveram juntos nas três últimas eleições, o que evidencia uma clara afinidade programática entre os dois partidos. Mas, no discurso, Eduardo Brandão, presidente do PV local, diz que isso não deve ser considerado como uma tendência. ;Temos uma grande proximidade com o PSB, mas o que vai influenciar nossa decisão é o compromisso que o próximo governo terá com a mudança que as ruas exigem. A partir daí, não faz diferença se nós seremos procurados ou se nós procuraremos o próximo governo;, comentou.
PSDB
Já o PSDB local ainda não se definiu neste segundo turno. Mas a resposta sobre a orientação na disputa ao GDF deve sair até o fim desta semana. Apesar da proximidade de alguns membros da legenda com o grupo encabeçado pelo candidato Jofran Frejat (PR), o anúncio de apoio do PSB à candidatura de Aécio Neves à presidência da República abriu um novo horizonte às expectativas tucanas no DF, segundo o cabeça Luiz Pitiman. Ele e o núcleo político da sigla analisam os programas de governo de Frejat e Rodrigo Rollemberg (PSB) para definir qual dos dois apoiar. ;A adesão do PSB à candidatura do Aécio nos estimula a continuar discutindo para avaliarmos se há possibilidade de essa sintonia se replicar no DF. Sabemos que há uma ligação entre alguns de nossos membros com o grupo do Frejat, e isso se deu, inclusive, durante a campanha. Nossa decisão deverá traduzir a discussão das nossas propostas programáticas com o próximo governador eleito;, disse.
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