postado em 13/10/2014 06:52
A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, deu uma pausa durante evento pelo Dia das Crianças na Zona Leste de São Paulo para reforçar as críticas ao adversário, Aécio Neves (PSDB), e voltou a reclamar da conduta da Justiça Federal na investigação das denúncias na Petrobras. A petista disse que ;vai apurar com absoluto rigor cada uma das denúncias feitas; na Operação Lava-Jato. ;Sou a favor de se apurar tudo e se punir todos, seja qual partido for, seja a quem atingir.; A presidente também aproveitou a data comemorativa para anunciar propostas para a infância.
Dilma disse achar estranho a ;publicação seletiva; do depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso por participação em um esquema de lavagem de dinheiro investigado na operação da PF. O relato, no entanto, não está em segredo de Justiça, é público, e pode ser acessado no site da Justiça Federal de Curitiba. A parte da delação premiada é que corre em segredo de Justiça. ;Você faz uma audiência pública a hora que lhe convém, agora, fazer audiência pública no meio de uma campanha eleitoral, parcial, é o que eu acho estranho;, disse.
A presidente disse ser favorável à divulgação ampla, geral e irrestrita, ;doa em quem doer;. Ela destacou que o processo está dividido em duas partes, sendo que em uma delas, na delação premiada, a PF e o MP buscam comprovar se a fala do denunciante é pautada por provas concretas, o que ocorre em sigilo. ;Nessa parte que estão as provas consistentes. Protege por sigilo só uma parte, a mais consistente. Por que não divulga a outra parte?;, questiona. Ela também voltou a reforçar que defende a apuração e a punição dos envolvidos. ;Tem que prender, tem que punir com prova. Não adianta só investigar e divulgar. Chega na hora da condenação e absolve. Isso também não adianta no Brasil. Ou pune ou não acabamos com a corrupção;, emendou.
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