postado em 14/10/2014 19:37
A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) demonstrou tranquilidade ao comentar o debate da noite desta terça-feira (14/10), o primeiro do segundo turno da disputa à Presidência da República. "Estou tranquila, é um debate melhor, não é mais sete contra um, ou seis contra um. Não estou assustada, nem nervosa", garantiu, durante entrevista coletiva, em São Paulo, nesta tarde. A petista estará frente a frente com Aécio Neves (PSDB) a partir das 22h de hoje, no debate promovido pela Rede Bandeirantes de televisão.[SAIBAMAIS]"Vamos ter uma discussão séria e debater os governos. Aécio também teve um governo em Minas Gerais e terá que explicar como o estado alcançou a segunda maior dívida do país com o choque de gestão dele. Eles foram obrigados a fazer um termo de ajustamento de gestão por falta de investimento na sáude e na educação", cutucou Dilma, antecipando o que poderá ser uma das críticas direcionadas ao tucano no embate de logo mais.
A presidente se recusou a comentar os resultados das pesquisas de intenção de voto no segundo turno, que apontam para um empate técnico entre ela e Aécio. Dilma usou as duas eleições de Jaques Wagner ao governo da Bahia para justificar que "a grande pesquisa são as urnas". "Em 2005 e 2010, ele dizia que ia ganhar no primeiro turno e ninguém acreditava - e ele ganhava", lembrou. Ao final da coletiva, o ex-governador da Bahia apareceu rapidamente e, questionado por Dilma sobre o "Data Jaques Wagner", apostou em uma vitória da petista por 51% a 49%.
Momento delicado
"Não acho que a gente vive momento delicadíssimo nenhum", negou Dilma, discordando do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Dilma repudiou ainda especulações de que Lula esteja pouco empenhado em lutar pelo quarto mandato petista no governo. "Lula não está ausente, vivo falando com ele pelo telefone", justificou. "Ele fez uma grande plenária recentemente, vai participar ativamente na campanha", completou.
Por fim, a presidente comentou ainda sobre o combate à corrupção, defendendo uma plataforma de cinco propostas para a área. A presidente também exaltou os números do governo na educação, citando programas voltados aos ensinos técnico e superior.