Eleições 2014

Próximo presidente terá que ajustar para preservar emprego e previdência

Os especialistas também são unânimes em apontar como essencial elevar a produtividade de quem está ocupado

Antonio Temóteo
postado em 19/10/2014 08:06
O próximo presidente da República terá pela frente o grande desafio de ajustar o mercado de trabalho, em declínio, e o sistema previdenciário, com crescente desequilíbrio. No Brasil do pleno emprego, a geração de postos dá sinais de esgotamento e os trabalhadores temem que demissões superem a oferta de vagas. Isso porque o pífio nível de atividade econômica não deve melhorar antes de 2016. Os especialistas também são unânimes em apontar como essencial elevar a produtividade de quem está ocupado.

O arrefecimento do mercado de trabalho já é evidente. Dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, após registrar taxa de 4,6% em abril de 2014 e atingir o menor patamar da série histórica, a desocupação aumentou e chegou a 5% em agosto. Entre os setores a economia, a indústria e a construção civil são campeões de demissões. De janeiro de 2013 a agosto de 2014 130 mil postos de trabalho foram fechados no país.


Na avaliação do pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Gabriel Ulyssea, o período em que o país registrava baixo crescimento e recordes na abertura de vagas ficou trás. Para ele, os resultados dos estímulos à atividade econômica são determinantes para taxa de desocupação nos próximos anos. E ressalta que o modelo de expansão da economia baseado no consumo se esgotou e comércio e serviços ; segmentos mais intensivos em mão de obra ; mostram perda de fôlego.

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