Os dois candidatos ao Buriti começaram a última semana de campanha com uma agenda puxada, e os compromissos não se limitaram às fronteiras do DF. De olho nos votos do Entorno, ontem, Rodrigo Rollemberg (PSB) foi a Águas Lindas (GO), a cerca de 40km de Brasília. Seu rival, Jofran Frejat (PR), recebeu representantes do Sindicato dos Professores (Sinpro). Mais cedo, os dois oponentes se enfrentaram em debate promovido por uma emissora de rádio.
Em Águas Lindas, Rodrigo Rollemberg fez caminhada com apoiadores. Lá, prometeu instituir, se eleito, um sistema de bilhetagem única para o transporte urbano entre o DF e o Entorno. Além disso, se comprometeu a viabilizar, junto ao governo de Goiás e à União, melhorias em infraestrutura e saúde. "Vamos procurar o governo estadual e a União para firmar convênios em áreas sensíveis, como a infraestrutura básica de esgoto, a questão da mobilidade urbana, e a educação, por exemplo", disse Rolemberg. "Também vamos à ANTT para garantir menor tarifa aos passageiros e melhor qualidade no serviço de transporte. Nossa meta é instituir o bilhete único no DF de imediato para, então, estender o serviço à região do Entorno", continuou.
Também por volta do meio-dia, Jofran Frejat recebeu em casa, no Lago Sul, representantes do Sindicato dos Professores. O grupo entregou uma carta de reivindicações com 111 itens defendidos pela categoria, sendo 15 deles considerados prioritários pelos sindicalistas ; incluindo a equiparação da média salarial com as carreiras de nível superior e a criação da Universidade do Distrito Federal. A mesma carta, aprovada pelos servidores da Educação em maio, será apresentada a Rollemberg nesta semana.
Frejat disse que vai avaliar as solicitações. "Algumas questões já estão no nosso plano de governo, como a valorização do professor e a criação da Universidade do DF. Os outros itens também são importantes, mas vamos analisar para ver a questão financeira, a fim de não fazermos nada sem responsabilidade", ponderou. O candidato prometeu equiparar os salários da categoria aos de outros profissionais de nível superior. "Não há motivos para colocá-los em posição diferente disso. Depois, daremos prioridade para a questão da saúde, do tíquete-alimentação, manter a gestão democrática e respeitar a eleição dos diretores. O restante, vamos analisar", afirmou.
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