Parlamentares da oposição se revoltaram na sessão da CPMI da Petrobras com a suposta fraude no atestado médico apresentado pelo atual diretor da estatal, José Carlos Cosenza, para justificar a ausência no depoimento no Congresso.
Carimbado às 9h30 pelo analista legislativo Rogério Faleiro Machado, o atestado assinado pelo médico José Eduardo Couto de Castro não trazia a informação da CID, código que faz referência à doença do paciente. Castro é especializado em oncologia.
[SAIBAMAIS]Atentado pelo líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), a informação sobre a causa da ausência teria sido inserida depois, por outra pessoa, com outra letra caneta de cor mais escura à usada pelo profissional de saúde.
;É o mesmo atestado médico que foi adulterado. Tem que apurar isso. É o mesmo atestado, com letra diferente;, atacou Rubens Bueno. Parlamentares da oposição analisam pedir o exame caligráfico para conferir quem teria alterado o atestado.
Irritado, o presidente da comissão, Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou que a ;notícia-crime; vai ser apurada pela comissão de inquérito. Não há a informação de que o CID seja uma exigência para convocados a depoimento à comissão de inquérito. O Senado exige a informação para justificar a ausência de funcionários da Casa.